a infância encharca a minha vida com letreiros duradoiros: o seu recheio é sublinhado pelas repetidas inalações enquanto o seu trajeto se dissolve na incisividade dos alvoroços que a odoram.

Tão alta que tu estás,

mesmo assim telheiro dos amantes,

dos que próximos estão,

ou daqueles que se têm distantes.

Todos te olham e te oferecem,

dando aquilo que não é seu,

também te prometi eu um dia,

ao amor que julguei ser meu...

Tomas a forma dos sonhos,

dos corações apaixonados,

e brilhas dentro do escuro,

dos que à solidão estão condenados...

Nas noites ergues esperança,

a todos sem excepção,

" Eu te cantarei ao dono do tempo
sem medo de poder perder o tom
te levarei no peito, na alma, na emoção
e onde ficaste, desejo que te sobre felicidade

continuarei andante, peregrino do amor
ave que voa infinitos 
fera que sabe o rugir da saudade
que subtrai boas sementes da dor

a todos que souberam que o nosso nada seria para sempre
deixo uma citação
amor é pássaro que voa livre
mas não pousa em qualquer coração...

a felicidade sobressai quando conduzo a minha existência até onde explodem os ditames ou até onde eles se conluiam num retardado alvor que estilhaça as minhas agruras em partículas vãs.