NÃO SEI DIZER ADEUS. Autor: Oscar de Jesus Klemz on Saturday, 13 September 2014 "" Quando os meus olhos não puderem te ver Quando minhas mãos não puderem te tocar Vote Gosto 52% Não gosto 48%
Cumplicidades Autor: Frederico De Castro on Friday, 12 September 2014 Cumplicidades Que se direccionem todas as palavras que não somente aquelas ao amor invocadas ainda que sobrevivam ao passar do tempo que se protejam nos meus silêncios que se multipliquem todos os dias felizes e sem artifícios domesticando sem vícios sinais e ecos de cumplicidades nunca intimidantes nem contraditórias mas que nos restituam no presente uma brevidade nos abraços Vote Gosto 60% Não gosto 40%
Reflexos Autor: Frederico De Castro on Friday, 12 September 2014 Reflexos E afinal quem preenche os meus dias desolados perpetuados num trago de cortesia assolada, esfomeada, petrificada e indiferente enquanto olho além do mar e deixo mais que um beijo purificado sem lamentos resignados apenas restar todo em ti abdicando o amor indistinto, vassalo embriagado aqui e ali por instintos desesperados salpicados desta poesia inexplicada Vote Gosto 57% Não gosto 43%
Compelido Autor: Frederico De Castro on Friday, 12 September 2014 Compelido Sinto-me total, absolutamente renascer de tantas palavras te incutir despovoar sequioso este meu caos emocional em que me abandono qual arguído percorrendo todas as metamorfoses aprisionadas em mim ansiando este dom ávido de existir até o sono chegar e adormecer-me encantando-te no jardim maravilhado que repousa compelido em teus braços perfumado, virtuoso e delicada Vote Gosto 79% Não gosto 21%
Sonho cativo Autor: Frederico De Castro on Friday, 12 September 2014 Sonho Cativo Sem contrapartidas, morrendo ali no brejo erguido na destemida manhã enterrámos fugazes segredos dirimímos eternos prazeres inconsoláveis saudades junto ao beiral dos sonhos cativos contraditórios, sem orientação no tempo nem calendários por cumprir apenas extinguindo nosso crer à luz mortiça e comedida dos nossos desejos plantados e mais arraígados Vote Gosto 46% Não gosto 54%
Penduro a alma no varal Autor: Carla Tavares on Friday, 12 September 2014 Penduro a alma no varal Vote Gosto 52% Não gosto 48%
Penitência Autor: Frederico De Castro on Thursday, 11 September 2014 Penitência Ah, como o coração às vezes tem este jeito imperfeito de ser, até feroz e ímpetuoso nas possibilidades afectuosas mas repleto de abstracção tudo ilumina a quem lá mora e depois lá se apaga no pavio da vida quando nem refeito dos amores se debruça no tédio do meu clamor este coração já sem objecção delimita-se entre fronteiras de palavras que se arrebatam escandalosamente Vote Gosto 50% Não gosto 50%
Por aqui... Autor: Frederico De Castro on Thursday, 11 September 2014 Por aqui... Por aqui onde as horas passam tranquilamente reverentes ao tédio que me assola te envio servil todo eu imperfeito que te espera na noite desesperada que esmorece do teu jeito e anoitece ali onde se faz breu Aqui onde o zénite do meio dia mais aquece a penumbra onde me escondo na afrodisia dos beijos castos teus rogo à minha fé uma esperança Vote Gosto 50% Não gosto 50%
O Dia e a Noite ; O Sol e a Lua Autor: Marcos Alves on Thursday, 11 September 2014 Corre o Dia e a Noite Num apresso habitual De dois corpos alheios Que se juntam sobre o Céu, Sobre o Sol-poente e a Lua. Em lados opostos da abóbada celeste Observam a luz e a química Dos dois corpos que num só se tornam Por vontade de pedaços cósmicos divergentes, Destinados à aristocracia de não tocar. Vote Gosto 54% Não gosto 46%
Atracção Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 10 September 2014 Atracção Requeri toda a liberdade para eu ardilosamente poder existir deixei-me confluir no leito imenso entre duas margens do mesmo rio que nos sacia e amamenta folguei até um pouco a razão entre breves conflitos que se instalam neste contrito beijo na despedida sei que por ti ganho mais que a absolvição mas para o mundo ah...sei somente que não fui Vote Gosto 48% Não gosto 52%