Um dia chamei-me Amor
Autor: Nuno Soares on Sunday, 23 February 2014Conhecias todos os meus passos,
sabias de cor todas as sombras do meu reflexo,
mas esqueceste
Conhecias todos os meus passos,
sabias de cor todas as sombras do meu reflexo,
mas esqueceste
"Relatos de uma Poesia"
Em pedaços de memórias,
trazes para uma poesia a eterna vitória,
de descrever a fantasia nessa infância que em ti mora,
num tom de voz declamando histórias,
que desde pequeno recordas.
Num traço de luar,
reescreves uma poesia que te deixa sem ar ,
aquela que imaginas à beira mar,
num antes e depois de um breve amar.
Nessa pele desconhecida,
procuras a companhia que traz alegria,
no percorrer de uma estrada vazia,
quebras uma profecia,
sem fim à vista.
Meu pão de mel.
Ensina-me a te amar
Sei que posso
Ajude-me a tentar.
Educa meus sentidos
Dei-me o som do teu riso
Revele-me o teu sorriso.
Treina-me...
Incita-me a te notar
Imponha-me teu olho
Ofereça-me teu olhar.
Instrua-me...
Doutrine meu paladar
Beije-me ansioso
Fungue dengoso
Forma-me...
Induza-me a sonhar.
Infunda-me sua voz
Atribua-me seu falar
Ensina-me a te amar
Hoje estou só,
no palco da noite,
o luar abriu-me as cortinas,
e sozinha me encontrou...
eu que estudei o teu corpo,
as mil e uma formas de o amar,
hoje dar-me-ei ao amor em improviso...
Vou valer-me das recordações,
das lembranças da minha pele,
para salvar o espectáculo dos sentidos...
Porque este não pode parar,
contigo ou sem ti,
eu não deixarei de ser eu,
eu não deixarei de Amar,
e de me dar à noite,
da mesma forma que tu um dia,
te deste a mim...
É legal
quando vemos uma flor,
mesmo se, brotinho, for.
É legal
quando sentimos amor,
exceto se nos causa dor.
É legal
quando temos a certeza,
é legal a clareza, a beleza,
a nobreza de um sentimento puro,
é legal
quando ouvimos alguém dizer:
- Eu te amo, juro!
É legal
tudo que, nossa alegria, solta,
ainda mais legal
é quando a felicidade
está dentro de nós
e no mundo em volta.
Talvez alguma Lua
vença esse escuro
que preenche a janela.
E, talvez, essa solidão das Gerais
siga a bruma que se perde pela serra.
Talvez um poema antigo
reviva em alguma gaveta.
E, talvez, o amor que canta
dance nessas pedras molhadas,
não sei se de chuva,
não sei se de saudade.
Eu peço, ela sorri, e nós seguimos
Bem no meio dessas estrada infinita;
Nossas sombras se esparramam no espaço,
Ermo e triste que com os pés ferimos.
Ela, como sempre, a flor mais bonita
Que às margens de um ribeiro seu dulçor,
Quando se agita derrama no escasso
Recanto silente de encanto e cor.
Ao meu lado ela atravessa as poeiras
Que sobre nós lança a fria rajada;
Não se importa com as pedras, com nada
Que lhe faça tropeçar, sentir dor!
Você não sai da minha mente da minha cabeça
Meu coração acelera palpita quando em você minha mente pensa
Meus lábios se estremecem e se sacam na vontade de te beijar
Meu corpo parece parar só por saber que longe voce está
Quem me dera te sentir de perto
Meus lábios se molhariam
Minha mente te levaria
Pro céu pras nuvens pra ver as mais belas estrelas do luar
A qual a mais belas dela dei seu nome
E já meu coração não sei como reagirá meu corpo não sei como a mim responderia
Oque fazer pra acabar com isso