Amor

Tarde sem fim

Navegando por aqueles corredores cheios de vegetação, cheios de vida, mar a dentro, me recordo com prazer da sua felicidade, foi tão gostoso ouvir as músicas regionais no passeio de barco e saborear os pratos típicos; eram muitos casais felizes aproveitando o sol escaldante do dia; as danças e a bagunça na parada para o banho de lama foram o ponto máximo; seus olhos verdes brilhav

GUARDIÃ

GUARDIÃ

És guarida da minha
Poesia
Mariposa colorante
Borboleta que voas, és
magia
Dos meus poemas de
Amante
Andarilha de asas
Abertas
Não deixes as flores do meu
Jardim
Sem teu voar errante ficam
Desertas
Traz-lhes a cor do teu
Carmim
Do arco iris, azuis
Celeste
A claridade da tua
Candura
A cor do sol que me
Trouxeste
Borboleta do meu sonho….
De cor pura
Com que meu poema se reveste

A CHUVA

A CHUVA    Enquanto dormes e sonhas E antes que me descomponhas... Bate na nossa janela,... E vai,escorre por ela... Como rios em abundância,...Cristalina, pureza... Do cinza das nuvens, Cai com leveza, elegância, Serenamente me seduzem. Como sereno é o seu dia! O vento fez gazeta É o som sem opereta Fagueira é a sinfonia. Lindo dia de Outono! Que quase nos deixou ao abandono.

Eclipsada

Eclipsada

A lua eclipsada
Escondida desanimada
Partiu para o escuro
Sem poder contestar
E ao escurecer
Perto do nada
Se revoltou por instante
Ser desalmada e desamada
Sem inspirar por minutos
As mentes enamoradas
Não existe um revanche
Da pobre desaluminada
Quando resurgiu
Era mais que uma lua
Era uma lua enluarada
Perdidamente apaixonada

Ciumes

Tenho ciúmes

do chão que pisas

das palavras

que não me dizes

dos carinhos

que não me fazes

dos olhares

que não me diriges

dos caminhos

que percorres sem mim

do tempo

que não tenho contigo

tenho ciúmes

e amo-te

por tudo o que tenho

e não tenho contigo.

Compasso do amor

O doce mel

Rodopia por entre os versos

Ao ritmo de uma paixão

Momento delicado de duas almas

Em subtil dedicação.

A poesia faz-se presente

E alinha sentimentos

Em total veneração.

Neste compasso do amor

Há jardins perfumados

Onde chilreiam os pássaros

Em corações apaixonados.

Compasso do amor

Que embriaga corações sensíveis

De carinho galanteador

Incendeia o Brilho do olhar

E a um ritmo cardíaco descompassado

Faz a respiração parar

Reinventando

 
Inventarei um tempo novo.
Um tempo de pedra.
Onde dias são décadas.
Onde mesmo o vento 
Trabalhará bastante para levar o tempo. 
 
Inventarei um mineral novo
Que em sua solidão de cristal.
Prenda em seu calmo sono,
No silencio de suas entranhas, 
Sem pressa de acordar, o tempo. 
 
Inventarei de novo os ventos
E as pedras.
E com os dedos desenharei
No ar uma espiral

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