Por que o mar beija as pedras? Por que o amor para diante delas? Quando o amor beija as pedras? Quando o mar para diante delas? Então só quem é duro as enfrenta Ou se mistura a elas, Esperando um beijo do mar No ponto onde amor quebra.
A Musica no Amor....
Amor ao Vento
Sem volta
Existe uma maneira de voltar
se o caminho o tempo já apagou
que os rastros do passado ficaram
onde todo amor desmoronou?
Não insista porque é lamento
de um tempo que já passou
de um passado tão distante
que minha memória descativou.
De meus ais me lembro eu
de amar uma musa escusa de fé
de felina bravura nas patas
a rasgar meu inteiro viver.
Brando e cruel foi seu partir
de longe vi sua desalmada ida
foi-se sem olhar para traz
se perdeu nas mãos do desamar.
"Livre e Gratis"
Ondulações da pele sobre as notas de música, enriquecem ao toque.
enquanto o coração bate, cada vez mais alto.
Não posso resistir ao desejo sinto dentro, ao torcer o estômago,
deixando sem vida, inconsciente.
No entanto, estão vivos.
Vivo. Forte. Apaixonado. Grátis.
Grátis para dançar, para voar, para respirar.
Quero reservar o ar que sinto, a luz, impalpável, indescritível.
Uma Fatia do Coração
o sol nasceu hoje
para dar luz armazenada no coração
um bocado de mim
afastado
lembrado em alguns dias
Este coração brilhante que vejo
e faz florescer de formas impossíveis,
desejando permanecer
para a eternidade neste lugar
com ansiedade tímida com
absoluta incerteza
Meu amor é
diferente da definição
maior que a imaginação
e simplesmente
estar junto de ti
é o único
lugar onde quero estar.
Preciso inventar sorrisos, ver campos e árvores, tulipas brancas e pretas, ouvir os rios e acordar com a luz clara de uma manhã sem vento.
Quero multiplicar os beijos e as palavras, os abraços e os frutos das árvores, quero ver os teus olhos do tamanho do mundo, quero evitar as horas vazias que me pesam nos ombros.
Quero procurar-te no mar e na terra, de dia e de noite, ao sol e à chuva, triste e alegre.
Quisera encontrar-te
Mas apenas encontrei o sabor amargo da tua ausência,
Quisera desencontrar-te
Mas apenas desencontrei a ambígua voz da razão
Razão, versus, coração
Paixão desenfreada
Outrora viva
Mas agora abafada pela voz da solidão,
Solidão desencontrada no meio da multidão
Mas encontrada na imensidão interminável do meu ser
Perdida algures no jardim do meu Éden
Sentindo o bater saltitante e veloz do coração que mantém a minha presença além limbo