Geral

Quem sou eu

De consciência limpa,
Sou um rapaz discreto
De palavras repleto.
Caminho e reparo,
Que nada sou.
Sei, que de alguém,
Sou sinal de quem já passou.
Pensamento do além,
Em mim, diversos
Alguém relembrou.
Ah! Confuso,
Não sei que mascara uso
Sou vazio com diversidades
Suporto a mente e mentalidades,
De quem sou e penso ser.
Quero ser eu!
Mas há quem já leu,
Que diz, quem sou eu!?

Amor desfeito

           Minha alma flutua em solidão perdida

            Derramando lágrimas  salinas, sentidas

           O coração em ritmo machucado cultua palavras

mal elaboradas,calcadas em momento de desamor e,

calaram fundo, navegando em fluxo nervoso, tenebroso

          Um amor desfeito.

          Um amor com defeito, que não era AMOR!!!!!

 

    Nereide

      

DECLINIO

“DECLÍNIO”

(Parei! Lentamente levantou a cabeça e murmurou; ela morreu, deixa-me estar, que esta vida não é tua…..)

O tempo consumiu o filtro da inocência,
Num cenário de coloridas amarguras,
Roído na turbulência da precoce idade.

A vida desarrumou a sua existência.
Ironiza, diz-se modelo de fotos e pinturas,
Triste e ingente vive da mendicidade.

(Olhei para a tralha! Atabalhoadamente justificou; foi o vício que arrastou a minha casa para a rua…..)

Como tudo

 Não me queiras mal

 Entenda meu destempero

Foi falta de sal

Faltou muito tempero

 

Os dias se tornaram

Insípidos, embassados

Palavras só se tornaram

Páginas passadas

 

Foi bom enquanto

Durou e ficaram

Lembranças um tanto

E como tudo;acabaram

 

Nereide

 

 

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