O rumo do rio
Autor: Diana Santos on Tuesday, 24 May 2016As asas lívidas revelam-se…
Os sonhos brotam constantemente,
Evocando vidas ilusórias que atropelam-se
Na procura da felicidade permanente.
As asas lívidas revelam-se…
Os sonhos brotam constantemente,
Evocando vidas ilusórias que atropelam-se
Na procura da felicidade permanente.
A chuva escoa levemente
Na janela pelo vento fustigada,
Lavando pavorosamente
A alma anteriormente destroçada.
É santo o disparate deste sonho colocado
Nas nossas doces bocas e em tudo que enxergamos
No quando que volve outras muitas belas estrelas,
A estar a pular e cambalear travesso a embriaguez
De todos os bons divinos vinhos que bebemos.
É necessário no pós jantar um pouco de música,
Tocar com pauta e sentir no pulso
Que estamos construindo com tijolos velhos
O maior de todos os universos,
Sentir no pulso o que as cordas dizem
E engatilhar na garganta a voz que chama
Sinais do tempo
É o que me diz o velho espelho;
As rugas que surgiram no meu rosto
Foram cinzeladas pelo tempo com sonhos,
Esperança e verdade na textura do meu sustento.
Elas, são como flores num agreste jardim.
Trazem temperança, tranquilidade e definem meus trajectos.
São a constatação de uma vida repleta de ensejos de mim,
O poder da palavra
É algo soberano
Que na mente lavra
O instinto profano.
Uma flor
clama
suspira
A flor
grita no silêncio
torna-se Inverno
A flor
esconde-se
no silêncio
Uma flor
clama
por existir