Geral
PASSADO.
Autor: ROBERTO MELLO - DODÔ on Saturday, 10 January 2015PASSADO.
Existe terra a amar,
Existe vida a exaltar,
Existem eras a viver,
Existe o campo a andar.
Somos, seremos algo que viveremos
E continuaremos,
A viver, sonhar e cantar.
Hoje em dia,
Simplesmente somos o que não fomos,
Pensamos onde no ontem não elucidamos,
E assim,
Aprendemos a amar,
PALPITE
Autor: ROBERTO MELLO - DODÔ on Saturday, 10 January 2015PALPITE.
Falar em sentimento,
Senti-lo no coração,
Não vós sabeis,
Quão demagogia existe?
Neste acalento que faz tremular,
Minhas palavras escoam,
Como voam as andorinhas.
Oh! Que dizer em terra melodiosa,
Que em simples soneto,
Mostra teu sentimento,
Mostra tua solidão.
Sabereis um dia,
O claro caminho negro.
Autor: ROBERTO MELLO - DODÔ on Saturday, 10 January 2015O CLARO CAMINHO NEGRO.
Ao sol da meia-noite,
A lua diurna toda vistosa,
Fazendo rima as estrelas,
Que se diz arranjo noturno.
O comparar vital negro,
Deliciando-se no campo celeste,
Voltado ao sol noturno,
Dizendo-se crenças roladas,
E que até hoje,
São escurecidas pela lua.
Todos somos, o sol e a lua,
MENSAGENS
Autor: ROBERTO MELLO - DODÔ on Saturday, 10 January 2015MENSAGENS
Estes olhos mensageiros,
Pequenos nas grandes interrogações,
Que em mergulhos profundos,
Fazem com que nasçam,
Em mim, muitas indagações.
Eles que trazem a si,
Toda beleza, coesa natural,
Que enchem de água os dias,
Nos quais, se sente sozinha,
Em um mundo incerto como tal.
Introspecção incerta ao ego,
SONHOS APAIXONADOS.
Autor: ROBERTO MELLO - DODÔ on Saturday, 10 January 2015SONHOS APAIXONADOS.
Vivi sonhos apaixonados,
Que na estrada se desfez,
Como um farol iluminado,
Que se apaga na escuridão de vez.
Nesta estrada reta de curvas,
Com claras neblinas turvas,
Que em seu leito chora,
Durante a noite e toda hora.
Houve um desvio,
Por esse caminho tomei,
Como um desafio,
Mais um dia brilha
Autor: Rui Correia on Saturday, 10 January 2015Mais um dia brilha,
Sem que traga nada.
Se há luz que trilha
Levo-a apagada,
Embrulhada num pedaço de vida,
Tão desperdiçada,
Que só tem lugar na algibeira esquecida
De umas calças, há muito, não usadas.
E eu, que tenho pouco tempo,
Visto essas calças,
Num contratempo de coisas falsas,
Uma última vez,
Para tentar ser.
Lua
Autor: zelia Neves on Tuesday, 6 January 2015Lua…
Musa inspiradora dos meus versos
Que acaricias as estrelas
E apareces majestosa ao luar
Espelhas-te nas águas cristalinas
Enquanto os lobos uivam
E os poetas libertam sentimentos
Estimulas os sonhos
E fixas-te no coração
Do homem apaixonado
Lua…
Satisfaz-me, somente, ser
Autor: Rui Correia on Saturday, 3 January 2015Satisfaz-me, somente, ser.
Não vivo para além do que sou,
Nem sou para além do que vivo.
A morte, como um entardecer, é natural
e pinto-a como um grito que calou
Para jamais ser ouvido.
Pra Ninguém
Autor: CharlesSilva on Friday, 2 January 2015Pra Ninguém
Há um tipo de escravidão na compra do seu carro novo
Há outro tipo de escravidão para sua nova piscina, seus sapatos novos
Há escravidão por trás do dinheiro, e, o suficiente não é o bastante
Pra ninguém