Palavrarte
Autor: Adriano Alcantra on Wednesday, 6 August 2014
O artífice com mãos firmes experimenta no breve
O tom das letras
Ao invés das antigas ferramentas manchadas de sangue
Num mancar pelo distúrbio decadente do pobre artelho.
Aos troncos do anafiláctico semblante byroniano por entre ombros obtusos
Emplacam, competem surras de genitálias parcas
Nas torpedeiras usuras da noite torcida.
Tímpanos endurecidos e horas por contar,
Fios e paletós nos maus vindos frios a assoprar,
Cada costela,
Cada vão em meio à carne,
Desabrigai!