Esvaziei minha mente
Quero pensar pensamentos.
Minha mente pensante não consegue capturar
Pensamentos que quero pensar.
A verdade está disponível, rondando.
Os vazios existem,
Os pensamentos também.
O que pensa não são os pensamentos.
Tudo está disponível,
Basta esvaziar e pensar,
Pensar sem pré-conceitos.
Unir o vazio, a ideia,
Com o aparelho que pensa pensamentos.
Antes o vazio do triangulo,
Estéril foi o travesseiro à cabeça decidida a não morrer nunca,
Mesmo assim houve o pássaro em fios tecidos na época sã.
Seria vil e vulnerável amar o pouco,
O escasso.
Permite a maturidade
desvencilhar-me dos traiçoeiros apelos deste mundo louco
e tornar-me iconoclasta pacifica desmascarando,
desfazendo idolos e crenças forjadas pelos estigmas infamantes
onde tradições, religiões e padrões marcaram meu mundo interno
com pesadelos aviltantes.
Por muito tempo, criança inocente , andei como penitente,
punindo-me ferozmente, julgando-me culpada,
marcada pelo pecado original,
imoral.
Rosa brava,
rosa do jardim,
quantos segredos tu guardas,
dentro de ti...
todos te olham,
querendo te colher,
mas só os enamorados,
te conseguem ter...
tuas pétalas, puro veludo,
tecido cozido por Deus,
teu cheiro perfume puro,
que largas na hora de dizeres adeus...
Tu não és só beleza,
teus espinhos são a razão,
de muitas e muitas vezes,
fazer sangrar o coração...
Tua cor, vermelho vivo,
pareces de tinta inventada,
Gostaram do meu poema,
Disseram-me que não sou poeta.
Entendo.
Um poema vive sem poeta.
O poeta não vive sem poemas.
O que é um poeta?
O que é um poema?
O que sou eu?
O que sou eu sem escrever sobre o meu eu?
Sobre o meu olhar.
Eu não sei quem eu sou,
Não sei quem é o eu que diz que sou.
Não sei quem é aquele que quer falar o que devo ser.
Seus caminhos sobre o que é o amor,
Explosões, vibrações e melodias.
Este corpo
Que me calhou assumir
E que me obriga a sentir
Coisas que nem sempre entendo...
Esta mente
Que nem sempre ouve, o que digo
E teima em deixar-me constrangido,
Perante o que vou vivendo...
Um dilema…
Que ainda hoje me acompanha,
Sem que eu vislumbre ou detenha,
Uma saída aceitável...
É mistério, com que tenho que viver
Sem ter podido escolher
Um outro mais desvendável...
PÃO
É melhor um pedaço de pão seco, e junto a paz...
Do que a casa cheia de carnes, e junto a confusão!
Contendas e falta de união!
Autora: Madalena A. C. Rocha.
Quero o que eu e você ainda não sabemos, é isso que me interessa. Vou passear pelo vértice do ódio, amor e conhecimento. Não saberei por muitas vezes discernir em qual estarei. Se você me sentir, apenas sinta, dançaremos juntos. Mas não se esqueça de que eu o avisei sobre o que podemos passar, pois tem passos que ainda não sabemos dançar.
Nem sei...
Mas foi assim:
Deus me trouxe aqui
para uma grande missão...
Tem vezes que me pego a pensar:
- Por que estou aqui?
Mas como tudo tem seu tempo,
Espero partir...
Partir para onde, o medo não existe,
para onde a vida toca de maneira
igualitária e sem rótulos...
Para um lugar que não exista,
Para um lugar que apenas vivas em paz!