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FOLHAS MORTAS. . .

Cada passo um sussurro, um apelo
Caminhando pelos dias e noites
Sentindo o roçar de uma agonia
Buscava em drinks a resposta
Para tamanha indiferença
Lentamente a perda da alegria
 
Um deus que negava
Meu chão, meu céu, minha paz
Tateando entre as folhas mortas
Um resquício de vida.
 
 
Deparei-me com o abismo do copo

A ilusão mágica da poesia…

Lá fora o sol já se pôs,
É Janeiro, os dias terminam cedo,
A noite chega, as estrelas, o luar,
Este cheiro a maresia...
A lua ainda não a vislumbro,
Chegará...

O destino de duas almas,
Cruzou-se, no infinito do universo,
Palavras trocadas,
Rasgadas de pequenas almas,
Perdidas,
A sabedoria das palavras alinhadas,
Coordenadas no tempo sem fim,
Da sabedoria do ser,
Nasceu poesia…

Síndroma do amor...

Chamam-te diferente,
porque  ainda não inventaram,
definição para tanto amor que trazes no olhar…
não são teus traços que te revelam
é  esse teu sorriso que abraça o mundo, que nos condena,
que nos prende, que nos faz acreditar num mundo melhor…
Tua mão segura a nossa esperança,
olhas a vida com a pureza da tua inocência,
mesmo que não a entendas ofereces-lhe a tua bondade,
sem exigires nada em troca…
Gosto de me embrulhar em tua paz,
Estender-me sobre a tua alegria,

Utopias de um Dia Perdido

 

Beijaram a mão do novo pontífice

Que trocou manta real por echarpe sem cor.

Rejubilaram cantigas esquecidas

Apenas para tentarem reavivar

As próprias esperanças perdidas.

 

Assim sendo, eles esperam.

Esperam a redenção morta dentro de si mesma

Ressurgir nas mãos de estrangeiros que lhes tomam o lugar.

 

Eles desejam.

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