Geral

TOLERÂNCIA

 

Muitas vezes ficamos a imaginar

A exuberância do ser

Que nos deixar relutar

Nas ilusões

Nos entremeios

Que nos agita o íntimo

Ficamos a saborear

No clarão que surge cheio de esplendor

Que ativa a sensação de amor

 

Às vezes escondidos em nosso interior

Que transparece sem querer em ritmo ilusório

Muitas vezes guardamos este florescer

Sem transcender o real valor do ser

 

Fronteiras obscuras que não podemos alcançar

Ficamos omissos em nosso caminhar

Tempestade elétrica

 

Casa de inverno nos rumos perdidos.

 

Sexto em vírgula explosão dos que se iludem

Perante sonhos de faz-de-conta,

Aos que definham

E aos que são pulsos mecânicos.

 

Damas e dedos com toques mentirosos em gritos de raivas,

Nada além,

Tudo porém

 

Vestidos rodam por cabeças pecaminosas

Decapitam faces pinturas tintas do vivo

 

As crianças mortas disseram

Diálogos impromptus

Contos do só

Seda do vazio

Estéril febre dos que sofrem

Você

 

Você

 

Quero ir aonde você for,

Para eu sentir que estou indo com você.

Quando você se for, quero eu ir com você.

Quando eu me for, quero eu estar vivo em você.

 

Quero eu fazer o que você fizer,

Para sempre fazermos juntos

O que temos que fazer.

Assim, terei a chance de fazer você feliz.

 

Quero eu pensar como você pensa.

Pensando que um dia,

Você pensando em você,

Estará também pensando em mim.

 

Quero eu aceitar o que você aceita.

Pages