A Dança dos Homens
Autor: Alexandre Homem Dual on Saturday, 2 February 2013 Sob o manto marmóreo do sonho
flui a torrente da realidade líquida,
fervilha o excesso que queima a pele
Sob o manto marmóreo do sonho
flui a torrente da realidade líquida,
fervilha o excesso que queima a pele
Só a natureza é divina, e ela não é divina...
Se falo dela como de um ente
Eu paro na faixa.
Não sou homicida,
Sei o que é respeito
Eu dou preferencia á vida.
Eu paro na faixa.
Não sou matricida,
Reconheço a vez dos outros
Eu amo a vida!
Eu paro na faixa.
Deixo o trabalho passar,
A escola chegar
Eu não sou infanticida.
Eu preciso da vida.
Eu paro na faixa.
Espero quantos minutos forem...
Para que a vida siga: Perfumada,
Uniformizada, amada,
Eternamente apaixonada.
Ora, quem acha que um milagre é alguma coisa de especial?
Por vezes parece coisa do diabo,
este amor divino,
que enganou o destino,
e chegou a mim,
desconjurando a pele,
e entrando fiel,
no meu peito por fim...
(TRAD. DE JOSÉ DE SILES)
Pedisteme un soneto delicado,
exquisito, gentil, galanteador,
hecho con versos de oro, y cincelado
con rima de finissima labor.
Ahora bien, yo confieso mi pecado;
nunca tuve afición de trovador,
y detesto al poeta almibarado
que en albums habla de banal amor.
Cedo, no obstante. Pero, no te azores
si pretendo de ti que colabores,
y que en premio al trabajo que rehuyo,