Quando Martha morrer...
Autor: Guilherme de Azevedo on Sunday, 18 November 2012Quando Martha morrer, depois do extremo arranco,
Não tratem d'orações;
Desprendam-lhe o cabello o vistam-a de branco
Á moda das visões.
Desejo vel-a então passar d'esta maneira
Depois de tal revêz,
Por entre a chama azul e tenue da poncheira
No fumo dos cafés.
Áquelle bom paiz das pallidas chymeras,
Monotonia azul;
Não temam que ella vá no fogo das espheras
Queimar o véu de tulle.