Intervenção

Preciso Entregar Esta Mensagem!

Oi! Preciso dar esta mensagem!...
Caseificar e tornar meu líquido mental um sólido fatal.
Me vejo na obrigação de contar estas coisas
 
Hey! Preciso entregar esta mensagem
Antes que ela se torne indesfrutável
Ou muito velha para os novos debates
E na minha boca de pesadelo se apague. 
 
Preciso! Preciso que notem esta mensagem!
Venho a construíndo como consequência da minha visão...
 

Fluídos de Vida (Viva!)

Fluídos de vida viva. Obrigado!
 
Não posso desdizer nem estofar nada
Meus braços minhas pernas, minhas pernas caminham.
Não posso argumentar nada
Minha mente é uma larva!
 
Fluídos de vida viva, muito obrigado!
Você sabe que eu serei eternamente grato.
 
Você já conheceu alguém como eu?
A minha cultura é amar e ser amado!
O meu cuspe foi de anos atrás, anos atrás!
Hoje estou a um passo de estar focado. (Focado!)

Natureza

Sinto-me a erguer,
Na esperança de te ver...
O meu coração sobressaltado,
Pelo meu mundo à natureza enlaçado...

Tenho vagamente uma certeza
De que toda esta riqueza,
Um dia regressa inconsolável
Com toda a sua beleza amável...

Todo o seu poder titânico
Controlado por alguém sádico
Cambaleia na sua garganta
Neste grito que me encanta...

Hoje, à semelhança de dias anormais

Hoje, à semelhança de dias anormais,
não estou inclinado a escrever sobre o amor.
Ele inclinou-me de mais,
uma vida toda; e nem uma flor.

Hoje, inclinado, apetece-me olhar a natureza.
Verificar a quantidade de desprezo, por vezes, maldade,
e, ainda assim, admirar que continua mostrando beleza,
a já saudade Natureza.

Quão admirável?
Quão inspirante?
Pena o sentimento ser inigualável
pelo seu habitante errante.

Mundo de sombras...más

           Mundo de sombras...más

 

Para lá do mundo real que vemos,

Existem sombras. Obscuras... Fatais...

Sombras pálidas, saídas de ermos

E se fundem com passantes banais.

 

São astutas...esquivas nas missões

E não trajam túnicas assombrosas !...

São só verdadeiras imitações

De seres bons. São sombras mentirosas !

 

Às vezes, são perfeitas silhuetas.

Outras, são vulgares...ou andrajosas...

Proliferam como vermes nas sarjetas.

Na arte de enganar, são engenhosas !

 

Doravante

       DORAVANTE

 

Doravante

Vou fingir-me ignorante

Vou olhar e só ver o que eu quiser.

E, nesta hipocrisia de  estar, 

Vou ser só mais uma entre milhares.

Doravante

Vou sentir outros sentidos,

Vou ser alheia e distante

Vou ser cega e impenetrável,

Inútil e imprestável.

Doravante

Vou sorrir fingidamente

Calar-me cobardemente.

E, nessa versatilidade arrepiante, 

Mudarei de faceta num instante !

E depois,

Neste estado entediante

Vou fitar-me bem de frente

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