Intervenção

Carioca é Crônico

Vamos trocar apontamentos sobre o outro lado do mar?

Vamos.

O Brasil não é um país. São vários.

O Rio de Janeiro não é uma cidade, é um jovem século de pedra imposto à natureza. Uma tentativa de civilização.

Foi o português que se apaixonou pelo por este País, que o libertou do jugo colonizador que ele próprio representava. Ou seja, um português expulsou os seus próprios conterrâneos exploradores do Brasil. Quem acha que ele foi um traidor ponha o dedo no ar e saia da sala sem fazer barulho.

Pessegueiro

Nunca pude esquecer o gosto e o desgosto
de afagar as rugas e as cicatrizes
que o tempo e a maldade riscavam em teu caule.
O gosto de sentir o resto de tua seiva insistente
e o frescor da sombra que tanto bebi.
O gosto de ver em tuas flores,
as primeiras poesias que vivi.
O gosto de te saber casa e abrigo
do colibri que nos frequentava
e do gnomo que nos assombrava.
Mas depois, a vida levou as folhas e as almas.
As crianças cresceram, os amores se foram
e os caminhos foram todos andados.

Mudança

Fala-se crise económica...é concerteza, mas fundamentalmente ( na minha modesta opinião) vivemos uma crise de mentalidades retrógradas e insensíveis à mudança que estamos a viver. Estas mentalidades de que falo são retrógradas, insensatas que se vêm ultrapassadas por novas que estão a emergir. Trata-se de uma mudança que que é sempre antecedida de uma crise. 

Tudo e Nada

Nada coexiste

Nada corresponde

Todo o que na vida se esconde

Não vive, é triste

 

Nada é certo ou errado

Nada é certo ou variável

Neste nevoeiro cerrado

Que muda o imutável

 

Nada pode ser tudo

Depende de cada um de nós

O sábio pode ser mudo

Envoltos em gente, podemos estar sós

 

País a termo

País a termo

 

Apurada, a desunião neste povo

Que à beira-mar plantado, sustenta

Um mastro incólume e ocioso

Que me confunde e atormenta.

 

Óh brio, por onde andas

Folclores políticos me deixaste

Por aqui, por estas bandas

Não foi ontem que te queixaste?

 

Queira o «Poderio» abrir os olhos

Para que vero o nosso caminho seja

 Sem folhos e entre folhos

Para que bom futuro esta gente veja.

VELHOS DE TODO O MUNDO: UNI-VOS - II

Velhos de todo o mundo: UNI-VOS

 

Neste momento conturbado,

em que este povo é ofendido –

da ganancia do grande capital,

na voragerm, nada é perdoado,

aos pobres tudo é consentido,

à classe média – o assalto final!

 

A Senhora Merkel, bem robusta-.

em sua cátedra, conduzindo,

NEGATIVO QUEIMADO

 

Ana, às vezes a melhor maneira de ter é não ter,

A melhor maneira de ser é não ser,

Algumas coisas só fluem naturalmente,

Poderíamos deixar como está...

...Como ficou...

Sem sabermos exatamente o fim...

Como o crepúsculo e a aurora que não são a mesma coisa, mas são tão parecidos que não é possível desassociar um do outro...

Assim é o meu amor por você...

Sem fim e sem gosto!

                                                                                                      

 

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