Meditação
DUPLA EXISTÊNCIA
Autor: Ícaro Marques E... on Friday, 24 May 2013
Atrás de uma vida que não é minha
percorrendo medidas em formas escondidas
pertenço a uma festa tão sozinha
quanto uma luz desiludida.
Corro atrás perdendo a medida
me espelhando em confusos reflexos
de uma existência desmedida
unicamente minha.
Quem está à procura da morada?
Quem está à minha sombra e anexo?
Qual é a música de minha balada,
Onde dança a Dama ao centro sozinha?
É a ferida que punge no meu peito
uma rosa aberta e sangrenta
O mito da caverna
Autor: King Epitaph on Friday, 24 May 2013RIMA RICA
Autor: Lourdes Ramos on Wednesday, 22 May 2013A Cura
Autor: Ícaro Marques E... on Tuesday, 21 May 2013É no vagar da noite mais intensa
É no clarão da lua mais imensa
Na vigília do sono que enlouquece
Ecoa a solidão mais triste
Essa chaga que no peito existe
Fragmento da alma que estremece.
É na procura do que é perfeito
vou voltar ao meu corpo
Autor: lobo das palavras on Tuesday, 21 May 2013Vou voltar ao meu corpo, fui além das coisas visíveis dos olhos. Mas regressei, não me apercebi que o sangue corria e que havia uma atmosfera violenta no amor. Vou voltar ao meu corpo. Fui além da sensação das pedras sobre os meus pés. A água era a minha alma e eu bebia este absoluto e todo este absoluto a mim regressava.
COMO EU ME VEJO. COMO OS OUTROS ME VEEM. COMO DEUS ME VÊ.
Autor: WILLIAM VICENTE... on Monday, 20 May 2013
COMO EU ME VEJO. COMO OS OUTROS ME VEEM. COMO DEUS ME VÊ.
De: William Vicente Borges
Sou eu no espelho
Enrugado
Duro
Impróprio
Ridículo?
Sou eu no retrato
riscado
Borrado
Surrado
Passado.
Sou eu nos teus olhos
Mistério
Afetado
Sei lá
Não sei.
Sou eu aos olhos de quem?
Humano
Ferido
Encharcado
Cercado.
Sou eu aos olhos de Deus
Sua Imagem
Alma vibrante
TRANSCEDÊNCIA
Autor: ALEXANDRE CAMPANHOLA on Sunday, 19 May 2013De repente estarei em teu mundo,
Onde evoluiu o pensamento
E derredor não existe o medo;
Navegando neste céu profundo,
No infinito, em um sombrio momento
Conhecerei teu real segredo.
Sentindo a alma leve flutuar,
O silêncio das fúrias passadas,
O coração puro e venturoso,
Em teu solo muito a caminhar
Saberei que as terrestres estradas
Tornaram-me, assim, impiedoso.
O Tempo
Autor: Rodrigo Dias on Tuesday, 14 May 2013
Onde está o tempo que você disse
Que tinha há uma hora atrás?
Para onde foram os minutos
Que os segundos devoraram?
Ainda acho o digital
Mais cruel que a ampulheta
Como a mesma, mais cruel que o solar
(Aliás, o Sol já se pôs
E a Lua já está morrendo).
Por que eu fico perdendo tempo
Esperando por você
Se eu não tenho tempo pra mim
E o tempo não nos espera?
É mais difícil, hoje, contar as estrelas;
Elas passam mais rápido que ontem
TENHAM PAZ CONSIGO MESMO
Autor: Madalena on Tuesday, 14 May 2013TENHAM PAZ CONSIGO MESMO
"Aconteça o que acontecer, tenham paz consigo mesmo! "
Autora: Madalena Cordeiro