Natureza

A Natureza Não Descansa

Um novo dia surgiu na minha vida
À paz muito tempo esquecida
Havia ainda um pouco no meu coração
Pensando no tempo até hoje perdido
Olhei para o céu, as estrela não tinham sumido
O sol aos poucos trazia um calor de verão

O sol sozinho sempre trabalhou
Nem um dia, sequer descansou
Nos dias frios, o meu corpo aqueceu
A lua lá no céu, com o sol nunca se encontrou
Nas noites em que estive só, ela me consolou
Alimentava a minha esperança que se perdeu

Cachoeira

CACHOEIRA

 

Água que mata a sede da alma,

Recarrega as energias

Limpa as impurezas da vida. 

 

Escorre entre as pedras demarcando teu curso, extremamente gelada, de encontro ao rio, seguindo seu fluxo. 

 

Rodeado de beleza natural,

Riquíssima é fauna, flora e a diversidade animal. 

De acesso complicado próximo a ribanceira. 

Cachoeiras e suas belezas.

 

Sentado no precipício tenho uma certeza

Quanto mais perto do céu

Mais longe da tristeza.

Deixo a terra minhas energias

Arvore da Vida

Fincada no chão

Suas raízes tocam o centro da terra

Transmuta energia dentro e fora dela

 

Caule firme para suportar a carga

Encosto perfeito para admirar a alvorada

 

Suas folhas secas cobrem o chão

Sinergia biológica em extrema comunhão

 

Sua sombra protege nossa morada

Seus braços guiam nossa caminhada

 

Sua copa se abastece de energia

Tocando o céu e a terra

Gerando o fruto da vida

 

Que sirva de alento, esse fruto é o maior e melhor alimento.

 

Cachoeira

CACHOEIRA

 

Água que mata a sede da alma,

Recarrega as energias

Limpa as impurezas da vida. 

 

Escorre entre as pedras demarcando teu curso, extremamente gelada, de encontro ao rio, seguindo seu fluxo. 

 

Rodeado de beleza natural,

Riquíssima é fauna, flora e a diversidade animal. 

De acesso complicado próximo a ribanceira. 

Cachoeiras e suas belezas.

 

Sentado no precipício tenho uma certeza

Quanto mais perto do céu

Mais longe da tristeza.

Lua - 1

Ela está aí, aparece como alguém que vive para pudermos acreditar na simplicidade das coisas que encantam.

É um quadro vivo pintado com uma só cor que muda de tonalidade com o passar das estações.

Com ela cresce a vontade de ver de noite, de olhar o céu e sentir o universo.

A luz do Sol esconde-a para que possa voltar ao entardecer.

(01/01/2015)

MS

A Volta Da Primavera

 

A primavera esta voltando

Deixando a verde terra mais colorida

Trouxe amor e paz a minha vida

Da janela vejo as lindas flores desabrochar

Seu perfume invade minha alma

O meu coração também se acalma

Porque chegou o tempo de amar

 

Milagre da natureza que adentrou o meu Jardim

Trouxe belas flores e esperança para mim

Contagiou o meu coração em meio à alegria

Pude ver o azul do céu mais colorido

E os bosques e os belos campos floridos

Num espetáculo que na natureza brilha

 

O Silêncio Do Sol

Quando acordei pela manhã

O sol havia atravessado a vidraça

Da minha janela

Sem pedir licença tocou o meu rosto

Em silêncio ele me despertou

Para me mostrar uma manhã tão bela

Na quietude que imperava

Em silêncio sozinho ele trabalhava

Para que o meu dia tivesse mais amor

A todos ao redor ele mandava seu calor

Numa jornada que ele apenas começava

 

Vi as pétalas de uma flor se abrir

O sol tocava nela e aquecia com o seu calor

Notei que ela sentia bem mais feliz

Mulher

Mulher

O conceito de um poeta,

A  este Ser maravilhoso,

Abençoada pelo profeta,

Ela é um Ser amoroso.

Uma dama do Barsil,

Abençoada pelo profeta,

É um Ser varonil,

Com o conceito do poeta.

Sempre que a dama passar,

Ela ouvirá um fiu fiu,

É alguém a cortejar,

Uma dama do Barsil.

 

Madalena Cordeiro

 

 

E o vento nada me disse

O sino tocou sons de embalar

Saudando a vida a amanhecer

A exuberância do esplendor da natureza

Em mim verdejou

E imaculadas visões dos seus frutos

Que me abençoam com a sua presença

Tornando-me assim terra e flor,

Chilreantes pássaros que na sua voz entoam

E abençoam o silêncio que em mim habita,

Nostálgicos mas esfusiantes chamamentos

Que a natureza mãe me ecoa,

E laços profundos perpetuam esta dor

Então perguntei ao vento

E o vento nada me disse,

Vivificante saltitar

Saltitando de ramo em ramo,

Como se fossem somente uma nuvem de sonho

Brejeiros cantarolando o extâse da vida

No seu canto carregam toda a fragilidade

Que jaz no exuberante cosmos,

Criado por aquele que eternamente procuro

Sonho desfasado neste corpo que padece,

De não te sentir neste mundo que percorro,

Desenhando esta longínqua estrada

Que os pardais suavemente pintalgam

Para depois eu crer

Que a sua singela canção,

Foi cantada para mim, na minha estrada

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