Espalhar semear magia a terra está cada vez mais carente, envolvida em experiencias provocadas pelo homem macaco, poluindo o mundo com o desejo de querer mais, descobrir o porquê das coisas, a origem a história da humanidade, a morte dos dinossauros a explosão cerebral.
O que te importa o que da vida faço?
Se amo, se odeio, se tenho cobiça?
Nós não somos mais que um mero pedaço
de carne, ah!, a apodrecer em preguiça.
Temos alma? Pois sim, alma teremos.
Mas até essa no fim desvanece.
Nada resta, e todos então seremos
Somente uma memória que arrefece.
Lembras-me ainda que é o raciocínio
Que nos diferencia dos animais.
Mas na morte, esse tão triste desígnio,
Todos são, homens e bichos, iguais.
É fria a noite, este abismo das horas!
É sombria no despontar a lua!
Minh`alma se desperta à imagem tua,
Tu, que minha sina hostil tanto adoras.
Qual um olhar, a noite se dilata
Cheia de planos no augusto porvir;
Quer ver de perto o astro reluzir
E o céu rasgar-se num cordão de prata.
Novamente eu sou poeta! Meu peito
Uma nota plangente logo ensaia,
Enquanto a solidão dorme em meu leito!
A quem me vê da esplêndida atalaia,
Suplico com pavor onde me deito:
- Que um dia eu possa estar na infinda praia!
E então o que seria da vida sem o valor intrínseco dos sentimentos, quando até mesmo o ódio se transforma em amor; a inveja, nossa força, a cobiça, em desapego redescobrindo que afinal sempre vemos tanta coisa que nos atrai, modifica e vivifica.
Por muito que repense e compense a minha razão apenas de uma coisa estou certo e quero dar vazão:
TRÊS PASSOS PARA FILOSOFAR.
1º passo.
Para o homem filosofar
Tem que haver um estranhamento.
De que está a observar
Algo que o deixou atento.
É um diferente enxergar
Que provoca um pensamento
Metódico e um questionar.
2º passo.
Depois de achar o problema
É preciso delimitar
Toda a extensão do tema
Do objeto a pesquisar.
Meditar sobre o dilema
E sobre mesmo pensar
De forma calma e serena.
3º passo.
Olhar para ti é como ver os raios de sol despertando na alvorada,
É como se, repentinamente, no mundo não houvesse mais nada.
A tua voz sacia-me como as aguas frescas de uma fonte,
