Prosa Poética
Porque choram os teus olhos...
Autor: Machado on Friday, 14 August 2015A LIBERDADE DO ESPAÇO
Autor: Carlos Alberto ... on Saturday, 8 August 2015E daqui...ainda és mais bela !
Autor: Frederico De Castro on Thursday, 6 August 2015
Entre meus autênticos momentos
estão pra ti
sucessivamente guardados
cada transcendente fiel contemplação
do teu ser frágil, onde te imagino
cuidadosamente enamorado
porque daqui
onde te espreito…és ainda mais linda
de cortar até a respiração
ficando minha existência na órbita
da tua excelsa morada
Cartografia do silêncio
Autor: Frederico De Castro on Monday, 3 August 2015
Ouvi pequenos trechos de silêncio
anexados às margens deste eco
onde levitam doces palavras
declamadas naquele beijo
que interpretamos como protagonistas
viciados de amor
transformando a foz do tempo
em tons perfumados
de jasmim ou em promessas casuais
depois de mais um dia em silêncios
Nos braços de um anjo
Autor: Frederico De Castro on Thursday, 30 July 2015
Que não mais sucumba
minha fé
adormecida nos braços
de um anjo
Bate tuas asas
e leva-me as mágoas
e tristezas
até virarem todas as horas
do avesso
e me guardes nem que seja
um minuto de eternidade
vivificando-nos torrenciais
O ILUSIONISTA DA ILUSÃO
Autor: Carlos Alberto ... on Thursday, 30 July 2015Permissão
Autor: Rhodys de Rodri... on Thursday, 30 July 2015Eu não sou mais aquele. Até quando tento me ver pelos olhos alheios, não consigo me reconhecer. As tardes antes tão modorrentas continuam arrastadas, mas não as sigo mais. Aprendi a apreciar antes de querer. Enquanto puder contemplar tudo aquilo pelo que tiver que passar, tudo será bem-vindo. Eu assisto a mim mesmo caindo nas mesmas artimanhas antigas, sabendo que passarei por tudo de novo, as mesmas paixões e o mesmo destino, e tem uma parte de mim, bem escondida, que se diverte com a repetição, em saber e deixar acontecer.
Prelúdio em ti
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 29 July 2015
Ando só pelas tuas ruas desertas
sustendo-me frágil
na mesma voz que me acalenta
de iguarias adocicadas de amor
quando
pernoitas lúcida encastrada
entre meus sonhos vagos
despindo o corpo ao luar pranteando
porque me deixas atordoado
pelo súbito devaneio
em correrias e desejos