Falésia do Amor
Autor: Gila Moreira on Tuesday, 26 November 2013Falésia de Amor
Rasgo-me verso a verso,
subo até á boca da veia do texto sem regresso,
bebo-te o embebido tónico de Amor.
Agito-me na intensa argila húmida da Origem,
Lavro-me letra a letra sobre o teu corpo,
Faço e desfaço todo o feitiço presenteado pela Lua.
A minha mente tende para o limite
em pele nua, onde tudo ferve sem vapor.
Rasgo outras linhas
e Amo um novo texto.
Parto para outro poema incerto,
por caminhos íngremes e frios,