Prosa Poética
GOSTO
Autor: Arlete Klens on Wednesday, 6 November 2013GOSTO DO CHEIRO DE RELVA.
DE MATA MOLHADA...
DE GOTA DE ORVALHO,
MOLHANDO A CALÇADA.
GOSTO DE FOLHA CAINDO...
DE VENTO SOPRANDO...
DE CASA ASSOMBRADA!
GOSTO DO SOL DESPONTANDO!
DO RIO CORRENDO...
DA ESTRADA CHEGANDO...
- Biografia –
Autor: Gila Moreira on Tuesday, 5 November 2013- Biografia –
Poema de viagem à minha essência.
Nasci aqui em papel branco de mim,
entre campos verdejantes,
entre as flores perfumadas de Verão que vibram
na fonte viva em aguarela de cores.
O meu corpo é o palco da representação escrita da Alma.
Minhas palavras são argila quente de ti, onde
tudo arde na calma do meu fogo.
Sou o soneto Bio,
sou o espírito que desperta no silêncio dos lábios
em linguagem aberta do teu Olhar,
sou a verdade do alfabeto do Amor,
- Tua Rosa -
Autor: Gila Moreira on Tuesday, 5 November 2013-Tua Rosa -
Em cada pétala de rosa existe parte de ti…
pétalas do teu carinho,
pétalas do teu tacto,
pétalas da tua beleza,
pétalas do teu perfume,
pétalas da tua ternura,
pétalas da tua alegria,
pétalas da tua voz,
pétalas de pétalas sem fim.
Todo o teu ser é flor de mim em ti.
És o milagre de rosa em meu alimento…
Gila moreira (Sameiro)
Procuro - te na Noite
Autor: Gila Moreira on Friday, 1 November 2013Procuro - te na Noite
Procuro-te na Lua da Noite reflexos de ti em mim,
em olhares luminosos que cruzam o meu caminho.
Todos os dias de todas as noites
tenho-te dentro do vapor incandescente ,
na aproximação do poema que transborda a resina do tempo.
Procuro – te na Noite,
o tocador da Harpa que lança a flecha
ardente na estrela cadente,
o respirar sísmico do tacto fragmentado,
o ápice que revela a queda em chão nu.
Bebo o Sol da noite
Sofrimento Humano
Autor: Gila Moreira on Thursday, 31 October 2013FOLIA DE SENTIMENTOS
Autor: Arlete Klens on Wednesday, 30 October 2013Rimbaud escrito opium
Autor: Adriano Alcantra on Monday, 28 October 2013De qual África apareceste? De nenhum navio o vi pular nesta terra que nunca te acolheu, mas tenho em ti as mesmas insônias de absinto e ópio quando mato o repente ou na hora que dorme o silêncio nas palmas de deus. Pise estas ripas trêmulas folheando aquele pequeno poemeto de desequilíbrio no desregramento, para que após teu declame eu possa soletrar a minha poesia, feita de faces de quem nasceu errado, não sendo para o mundo, sendo amparo mudo da dor que tu botas-me.
O Encontro
Autor: Gila Moreira on Monday, 28 October 2013O Encontro