Prosa Poética

- Biografia –

 - Biografia –

Poema de viagem à minha essência.

Nasci aqui em papel branco de mim,

entre campos verdejantes,

entre as flores perfumadas de Verão que vibram

na fonte viva em aguarela de cores.

O meu corpo é o palco da representação escrita da Alma.

Minhas palavras são argila quente de ti, onde

tudo arde na calma do meu fogo.

 

Sou o soneto Bio,

sou o espírito que desperta no silêncio dos lábios

em linguagem aberta do teu Olhar,

sou a verdade do alfabeto do Amor,

- Tua Rosa -

-Tua Rosa -

Em cada pétala de rosa existe parte de ti…

pétalas do teu carinho,

pétalas do teu tacto,

pétalas da tua beleza,

pétalas do teu perfume,

pétalas da tua ternura,

pétalas da tua alegria,

pétalas da tua voz,

pétalas de pétalas sem fim.

Todo o teu ser é flor de mim em ti.

És o milagre de rosa em meu alimento…

Gila moreira (Sameiro)

Procuro - te na Noite

Procuro  - te na Noite

 

Procuro-te na Lua da Noite reflexos de ti em mim,

em olhares luminosos que cruzam o meu caminho.

Todos os dias de todas as noites

tenho-te dentro do vapor incandescente ,

na aproximação do poema que transborda a resina do tempo.

 

Procuro – te  na Noite,

o tocador da Harpa que lança a flecha

ardente na estrela cadente,

o respirar sísmico do tacto fragmentado,

o ápice que revela a queda em chão nu.

 

Bebo o Sol da noite

FOLIA DE SENTIMENTOS

SE MEU SEMBLANTE,
REFLETE ALEGRIA?
SIM, ALEGRIA!
TRISTE ALEGRIA!
ALEGRIA TRISTE...
SEI LÁ!
QUE SE AME A ALEGRIA.
QUERO MAIS É AMAR...
SONHAR...VIBRAR...
SENTIMENTO PRAZEROSO O AMOR.
AMOR SEM DOR .
DOR DE AMOR!
ALEGRIA TRISTE,
TRISTE ALEGRIA.
FAZENDO FOLIA DENTRO DE MIM.
FAZ SENTIDO SIM!
QUANDO É ASSIM!
SENDO ALEGRIA TRISTE,
OU TRISTE ALEGRIA! 

Rimbaud escrito opium

De qual África apareceste? De nenhum navio o vi pular nesta terra que nunca te acolheu, mas tenho em ti as mesmas insônias de absinto e ópio quando mato o repente ou na hora que dorme o silêncio nas palmas de deus. Pise estas ripas trêmulas folheando aquele pequeno poemeto de desequilíbrio no desregramento, para que após teu declame eu possa soletrar a minha poesia, feita de faces de quem nasceu errado, não sendo para o mundo, sendo amparo mudo da dor que tu botas-me.

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