Prosa Poética

DESENCONTRO

COM UM SENTIMENTO DE FURIA,

DEIXO VOCÊ PARTIR.

REZEI A TODOS OS SANTOS PRA TE ESQUECER.

MAS...NADA! DEVEM ESTAR EM FÉRIAS!

OU NÃO QUEREM  ATENDER.

QUEM SABE ATÉ, EM SEU REINO NÃO IREI ENTRAR!.

TALVEZ O INFERNO, JÁ SEJA MEU LUGAR.

TENS O DOM DE DESTRUIÇÃO.

ME LEVA AO PARAÍSO, ME FAZ PERDER O JUÍZO.

ENTÃO COMIGO EU BRIGO.

SINTO QUE SOU SEM NOÇÃO!

PERCO A RAZÃO.

EM SEU CORAÇÃO NÃO PODE EXISTIR AMOR!

NÃO! NÃO! NÃO PODE NÃO!

NÃO SINTO COMPREENÇÃO.

EU O TENHO, APESAR DE NÃO SENTI-LO!

DESESPERO

SEUS OLHOS DEMONSTRAM RESULTADO,

DA NOITE MAL DORMIDA!

A CAMA, ONDE MUITAS VEZES, FIZERAM AMOR!

HOJE, É LUGAR DE DOR.

ONDE VOCÊ A ABANDONOU?

ONDE FOI ABANDONADO?

SUAS NOITES, SÃO CRUÉIS!

NÃO SE COMPADECEM DE TI.

PESADELOS SÃO CONSTANTES.

FAZEM LEMBRAR...

ELA AINDA ESTÁ AI!

LEMBRA O SOM DE SUA VOZ, A DIZER...

_" NÃO O AMO MAIS."

SENTE QUE PRECISA FUGIR!

PRECISA VIVER!

SE FICAR ALI...

É CERTO QUE IRÁ MORRER...

 

PARA SEMPRE

MUITOS BEIJOS GANHEI,

DE TI AMADO!

OLHANDO SUA FACE A SORRIR.

ENQUANTO OBSERVÁVAMOS O MAR.

NO INTERIOR DO SEU CARRO ESTÁVAMOS.

EU SENTADA EM SEU COLO.

O VENTO QUE ENTROU PELA JANELA.

ENQUANTO SENTIA GOSTO DE SUA BOCA.

DEU-ME O MESMO PRAZER,

QUE A BRISA PROPORCIONAVA.

O CALOR ERA INTENSO E AS ONDAS

MURMURAVAM PARA NÓS,

QUE SERIA UM ALI PARA SEMPRE.

ENQUANTO QUE PARA NÓS...

O PARA SEMPRE FOI ALI .

ARLETE KLENS

MENINA

LA IA A MENINA FELIZ.

COM UM BALDE A ANDAR 

NA CALÇADA,

FELIZ A MENINA IA,

ALHEIA EM VER, 

QUE A CALÇADA MOLHAVA.

A MÃE A OLHAR A MENINA!

RALHOU PRA VER SE A MESMA 

PARAVA.

QUE NADA! FELIZ A MENINA IA,

NÃO PRESTANDO ATENÇÃO

EM NADA.

MAS COMO TUDO QUE É BOM

DURA POUCO !

A MENINA CAIU NA CALÇADA.

CHORANDO FICA LÁ A MENINA,

OLHANDO A ÁGUA QUE ESCOAVA.

SUAS LÁGRIMAS SE MISTURAVAM.

A MÃE CORRE AMPARAR A MENINA.

POR QUE AMOR DE MÃE É SAGRADO.

Se fui feliz

SE UM DIA FUI FELIZ ?

HUM... DIGO QUE NÃO.

MUITOS IRÃO DISCORDAR,

DE EGOÍSTA IRÃO ME CHAMAR.

E EU RESPONDEREI ENTÃO.

SE UM DIA FUI FELIZ ? 

TALVEZ SIM, MAS FOI ASSIM.

COMO O VERÃO.

EM MINHA TERRA ELE VEM, E VAI TÃO RÁPIDO.

E QUANDO VAI, JÁ DEIXA O INVERNO EM SEU LUGAR,

PRA MACHUCAR .

MAL DE AMOR

ENCONTRO-ME AQUI.

ENLOUQUECIDA, ME VEJO.

TOMEI UM VENENO, DE SABOR AMARGO!

BEBI, DE SEUS LÁBIOS QUENTES.

EM CÁLICE TRANSPARENTE!

TENTEI DESVENDAR SEU MISTÉRIO, E CAI.

CAINDO, ACORDEI PRA VIDA.

SÓ NÃO CICATRIZOU A FERIDA.

DO MEU MAL DE AMOR. 

menino

MENINO, TE VI AI  PERDIDO!

NA PORTA  DE UMA LOJA, ESTAVA.

DOENTE, FAMINTO, VOCÊ SE ENCONTRAVA.

MENINO!

SENTI TANTA DOR, EM TE VER ASSIM!

SEU ROSTO FEBRIL.

TOSSIA, ESPIRRAVA.

DOEU, QUANDO VI,  QUE UM MALVADO GUARDA!

DALI O EXPULSAVA. 

DE ONDE EU ESTAVA ,VI  VOCÊ SAIR.

COM JEITO, DE QUEM  AGUENTAVA. 

CAMINHEI.

E MEUS PASSOS TÃO PESADOS IAM.

EU NÃO QUERIA, TE-LO ALI DEIXADO!

MAS FUI.

ANDEI...ANDEI...VOLTEI.

POIS QUERIA VER, SE AINDA ALI ESTAVA.

NÃO SUPORTAVA !

Vida de poeta

 VIDA DE POETA

E assim, nasce o poeta!

Gritando, chorando!

Ao sair das entranhas, de sua mãe.

Como se a gritar para o mundo.

sua  chegada!

Já prevista em um lugar!

Por algum profeta.                              

  __Nasceu o poeta!                                   

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