Prosa Poética

EXISTÊNCIA

Existência, quase jogo obsessivo, entre a monotonia e a construção mental.
Um combater dos vícios arreigados ao quotidiano, venenos na rotina dos dias.
Confusão picante a descompor o aborrecimento e a obediência.
Expressões desenhadas em elaboradas perícias da mente refletem sinais de alento.
Qualquer aroma de primavera a vibrar contra os desencantos de vazios flutuantes.
Nada é irreversível à acção voraz do sonho: apenas a morte.
Trocar da consumição por ímpetos do arrebatar criativo, ora ávido ora cálido.

CONTRA O CENSO NÃO É CONTRASSENSO

Por vezes, senta-se o aborrecimento na sensatez. Embrulha o corpo, amolece os ossos, deprime a pele, num nítido semblante de dor da alma, causada pelo entrecruzar eléctrico dos neurónios.
Contra todos os prognósticos, vicejam os vermelhos no espanto do próprio sangue em contra-senso.
Contudo, existe uma densidade que faz tentativas sucessivas de cerco, para atiçar as inseguranças, fomentando medo.
Prossegue o debate, sempre rejeitado pela megalomania encaixada em redomas resplandecentes de vazio-eco.

CONTRA O CENSO NÃO É CONTRASSENSO

Por vezes, senta-se o aborrecimento na sensatez. Embrulha o corpo, amolece os ossos, deprime a pele, num nítido semblante de dor da alma, causada pelo entrecruzar eléctrico dos neurónios.
Contra todos os prognósticos, vicejam os vermelhos no espanto do próprio sangue em contra-senso.
Contudo, existe uma densidade que faz tentativas sucessivas de cerco, para atiçar as inseguranças, fomentando medo.
Prossegue o debate, sempre rejeitado pela megalomania encaixada em redomas resplandecentes de vazio-eco.

O UIVO CONTAGIOSO

Avaros reis balofos que prezam aios, lacaios para içarem estandartes infames, num jogo fedorento que escala até às nuvens quase paradas, como latrinas destapadas. Furtam afamados louvores por trocos de vassalagem. Estendem mantas de aversão sem data ou transmitem fadiga, a retirar dedais à dignidade sem qualquer pudor. Uns imitam falsos fios de submissão e modéstia, enquanto outros elevam o pescoço, enchem a cara de ira a ameaçar eclodir em transbordante contagioso uivo. Texto de Mirandulina

Desabafo

Frente ao espelho ,em monólogo,conjecturando as marcas da vida que nem são assim tão visíveis,vejo apenas um rosto que através dos olhos expressivos pedem apenas que os instantes felizes cheguem trazidos pela luz de um nôvo dia. Que algumas marcas de expressão sejam suavizadas pela alegr

A POESIA É UM SENTIMENTO

POESIA É UM SENTIMENTO

No flash da vida,
A poesia é um sentimento,
Que lida.
Com o coração,
Em cada momento.

No instante sentimental,
Onde a vida expressa o seu ideal.
Em palavras que tocam a alma,
Profundamente.
Numa arte de escrever,
Versos gentilmente.

Onde a poesia nasce de um coração,
De um poeta.
Em sua composição poética,
De uma vida que lhe resta.
Acima de qualquer conceito,
Tem o seu valor e o seu jeito.

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