Prosa Poética

Sinto falta*

Sinto falta de algo que não tive.

Algo que não posso ter.

Algo que desconheço...

Distante e presente em vidas em histórias em cordas sem notas.

Não se toca o inimaginável.
Não se faz do imaginável possibilidade! Se faz?

Mente. Que mente... Mente. Confusa essa minha mente.

Sou adormecida no tempo
Às vezes amortecida pelas horas e o Tic. Tac do relógio...

Mente... Que não sente o que o coração incoerente mente que sente

Pauta do Dia*

Digo às vezes que não escrevo sobre mim...
O que é mentira.

Nunca escrevemos pelos outros e por outros...
Escrevemos porque algo nos inquieta.
Retira a Paz e nossa existência...
Toma e retoma a mente sem demora
Em um incansável e insaciável vai e vem de sentir e não sentir
Luta sem vitoria...Razão coração, coração razão?!

‘Creio que ao Poeta, o coração é uma lenda e a caneta uma sementeira...’

Noite de Inferno

 

Bebi um grande gole de veneno. - Três vezes bem-dito o conselho

que até mim chegou! Abrasam-se-me as entranhas. A violência do

veneno convulsiona-me os membros, desfigura-me, atira-me ao solo.

Morro de sede, sufoco, não posso gritar. É o inferno, a condenação

GÊNIO

 

Ele é o afeto e o presente pois abriu a mansão ao inverno espumante e ao

rumor do verão, ele que purificou a bebida e os alimentos, ele que é o charme

dos lugares em fuga e a delícia super-humana das estações. Ele é afeto e o

futuro, a força e o amor que nós, pisando sobre ódios e tédios, vemos passar

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