Prosa Poética
Manhã
Autor: Rimbaud on Friday, 15 February 2013
Não é verdade que uma vez vivi urna juventude amável, heróica,
fabulosa, digna de gravar-se em páginas de ouro? Incomparável
ventura! Por que crime, por que erro, vim a ser castigado com a
fraqueza de hoje? Vós que pretendeis que os animais solucem de
O Relâmpago
Autor: Rimbaud on Thursday, 14 February 2013
O trabalho humano! é a explosão que ilumina o meu abismo de
quando em quando.
"Nada é vaidade; em direção à ciência e para a frente!" exclama o
moderno Eclesiastes, isto é, Toda a gente. E todavia os cadáveres
O Impossível
Autor: Rimbaud on Wednesday, 13 February 2013
Ah! essa vida de minha infância, o largo caminho sobre qualquer
tempo, sobrenaturalmente sóbrio, mais desinteressado que o melhor
dos mendigos, orgulhoso de não ter pátria, nem amigos, que
idiotice! - E somente agora o compreendo.
Delírios II
Autor: Rimbaud on Wednesday, 13 February 2013
Alquimia do Verbo
Para mim. A história de uma de minhas loucuras.
De há muito, eu me vangloriava de possuir todas as paisagens
Sinto falta*
Autor: F.G. on Tuesday, 12 February 2013Sinto falta de algo que não tive.
Algo que não posso ter.
Algo que desconheço...
Distante e presente em vidas em histórias em cordas sem notas.
Não se toca o inimaginável.
Não se faz do imaginável possibilidade! Se faz?
Mente. Que mente... Mente. Confusa essa minha mente.
Sou adormecida no tempo
Às vezes amortecida pelas horas e o Tic. Tac do relógio...
Mente... Que não sente o que o coração incoerente mente que sente
Pauta do Dia*
Autor: F.G. on Tuesday, 12 February 2013Digo às vezes que não escrevo sobre mim...
O que é mentira.
Nunca escrevemos pelos outros e por outros...
Escrevemos porque algo nos inquieta.
Retira a Paz e nossa existência...
Toma e retoma a mente sem demora
Em um incansável e insaciável vai e vem de sentir e não sentir
Luta sem vitoria...Razão coração, coração razão?!
‘Creio que ao Poeta, o coração é uma lenda e a caneta uma sementeira...’
FOME
Autor: Rimbaud on Tuesday, 12 February 2013
Se tenho apetite, é só
De terra e pedras.
Diariamente almoço ar,
Rocha, carvões e ferro.
Minhas fomes, voltai. Pastai, fomes,
Delírios I
Autor: Rimbaud on Monday, 11 February 2013
Virgem louca
O esposo infernal
Ouçamos a confissão de um Companheiro do inferno:
"Ó divino Esposo, meu Senhor, não repilas a confissão da mais
Noite de Inferno
Autor: Rimbaud on Sunday, 10 February 2013
Bebi um grande gole de veneno. - Três vezes bem-dito o conselho
que até mim chegou! Abrasam-se-me as entranhas. A violência do
veneno convulsiona-me os membros, desfigura-me, atira-me ao solo.
Morro de sede, sufoco, não posso gritar. É o inferno, a condenação