Prosa Poética
O momento
Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 27 January 2015Nossos silêncios...
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 14 January 2015Dá-me vida...
Autor: Frederico De Castro on Monday, 24 November 2014Porque morre o tempo...
Autor: Frederico De Castro on Monday, 27 October 2014Nau de Èbano
Autor: carlos gaspar on Friday, 27 June 2014Nau de ébano
Tive uma vida ...
... Intensa ... errática ...
Fui vagabundo ... vadio ... viajante...
Viajei meio mundo ...
e invejei os que viajaram o outro meio
Parti numa nau de ébano
e na minha mente permanecem aromas indeléveis
aromas de especiarias ... rostos e etnias
... Uma mulher de veste negra
não me deixou admirar a beleza
Que linda é a beleza do seu caminhar... pela areia do deserto
- Se calhar eras tu!!!
Ardemos
Autor: Gila Moreira on Tuesday, 15 October 2013
- Ardemos –
Inspira e expira o plasma do fogo
do amanhecer em pele nua de mim.
A tua boca na minha boca
expira o desejo do fundo das cinzas
da paixão tatuadas no peito roto do coração.
Lanço a flecha invisível do delírio,
os claustros dos raios solarengos que
ofuscam em mim a sombra,
os devaneios e os vícios.
Come-me,
bebe-me o livro que abro em minha alma
que prossegue a mesma inquietude.
A loucura é o jardim que floresce
em aguarela de cores ,
BRASAS AO CHÃO
Autor: Arlete Klens on Saturday, 31 August 2013EU SOU O VENTO,
QUE PASSA LIGEIRO...
SOU SEU DESESPERO...
SORRISO MATREIRO...
SOU BRISA...
EM DIA DE SOL!
SOU FOGO A QUEIMAR,
SEU CORAÇÃO.
SOU FURACÃO,
QUANDO CHEGO DEPRESSA.
E SAIO.
DEIXANDO-O NA MÃO.
SOU FURIA LOUCA!
QUANDO BEIJO NA BOCA...
CICLONE VIRAMOS.
JUNTOS SOMOS PAIXÃO!
NO MEIO DA FÚRIA...
O FOGO ACONTECE.
E QUANDO TUDO SE ACABA!
AINDA RESTAM AS BRASAS...
ROLANDO AO CHÃO
ARLETE KLENS
Entre a Janela e a Porta
Autor: Rhodys de Rodri... on Wednesday, 21 August 2013Entre a janela e a porta, mais de vinte e três anos se passaram. Anos de cigarro e vento, de insônia e prazer, quase nada sem arrependimento. Cada passo entre a porta à janela agora é mais fácil. Já fui mais fechado ao azul e ao violáceo. Outra janela, essa outra mais cheia de vida, tantas e tantas vezes pesou nos olhos a vontade da fantasia. Entre a janela e a porta, só o longe é possível. Estar entre a janela e a porta é usar os detalhes para preservar a miudeza da minha feiura irreparável. Vinte e três passos contidos.