Sou um ser, um verme que cresce
Dentro do ventre de minha mãe
Sem alma, sem coração, sem sentimento
Sem palavras que o vento tenta calar
Ferozmente enquanto se ouve o uivo do lobo
No alto da serra onde tenta sobreviver
Sou talvez um sombra que o nevoeiro tenta cobrir
Sou uma viva alma do coração de alguém
Que bate com força sem saber porquê
Sou um verme nascido do ventre de minha mãe
Um ser com força, coragem e vontade de viver