Soneto

Ternura

                 Ternura

Naquela rua sombria vai passar

(Nessas que o sol esquece de iluminar,)

Uma linda menina de trancinhas,

Tão segura nas suas passadinhas.

 

Na sua mão pequena, de menina,

Pegava firmemente outrta mãozinha.

Essa, ainda mais frágil, pequenina,

A da sua ternurenta irmãzinha.

 

Pressenti nessa cena inocente

Quão injusto e cruel é este mundo

Se entre tantos, há  abismo profundo !

 

Oh cândida beleza ! (bivalente!?)

Tomara que esse quadro adorável

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