Tristeza

À SOMBRA DO CIPRESTE

Autor: ALEXANDRE CAMPANHOLA on Saturday, 21 February 2015

Quero a folgança que me acende a paz
Das cordas ociosas de uma viola,
Sentir no lodo como em um jardim,
O suspiro perfumado da aurora.

Quando a vida florescer em meus olhos,
Não me enganarei com o tíbio vinho.
E, se eu retumbar meu hino leviano,
Trazei-me vosso prazer escarninho.

Devo respeito à sombra merencória
Que dorme em sua morada tristonha.
A morte é o regozijo inesperado,
Mente quem a julga triste e medonha.

A Solidão Virou As Costas Pra Mim!

Autor: Luan Soares on Saturday, 10 January 2015
Sabe o que acontece quando viramos as nossas costas?
As notas musicais envelhecem.
E de repente se fecham todas as portas... 
Tudo some. 
Tudo muda. 
Tudo fica opaco. 
Sabe o que acontece quando deixamos um coração à deriva?
Ele morre com o nascer de um novo dia
E renasce forte dos cacos.
Numa imensidão de motivação por agonia,
Esquecendo que um dia foi fraco!...
 
07 . 01 . 2015

Quem Nos Salvará?

Autor: Luan Soares on Monday, 5 January 2015
Na esquina do Distrito
Encontraram sete homens estrangulados 
Nas suas próprias gravatas.
Na esquina do Direito
Decretaram as Leis de Prata!!!
Ouro é pedra imaginária. 
O que lucra mesmo é a lata!... 
A opinião
É uma nota de cem
Rasgada. 
No desdém,
Morta e afogada...
 
Sete homens estrangulados
Sete mentiras
Sete países na fome.
 

Sua Imagem Nos Meus Sonhos

Autor: Luan Soares on Wednesday, 17 December 2014
Eu caminho pelas ruas.
Eu conheço pessoas.
Eu atravesso a faixa de pedestres. 
Mas eu nunca mais 
Cruzei por tua passagem...
Quando eu paro pra pensar
Ou quando eu acendo um cigarro, 
Sinto a saudade chegando no peito
Eu que não fumo me lembro direito!
Cataclismo tão triste vivido de dentro... 
Choro de noite tão arrastada ouvido de perto!...
Simplesmente não soube dizer o que era certo
 

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