O Tímido, o Púlpito e o Público

Chegou a hora de me despedir,
De ajeitar meu uniforme âmbar,
Sentir algo mastigando minha garganta.
Não, não estou minguando,
Apenas caminhando ao púlpito do remir.

Cinquenta impiedosos à minha frente,
Minhas pernas puritanas tremulantes,
Tanto menos que minhas mãos indecentes,
A folha de papel convulsionada entre elas,
Denunciando toda minha timidez.

Esqueço tudo o que foi estudado e ensaiado,
Quem era Ana Bolena, Tsé ou Maria Teresa,
Travo uma batalha ignominiosa,
Contra aquela turma de carrascos?

Se Acaso Eu Chorar

Senhor se eu chorar nessa madrugada fria

Por favor, venha me fazer companhia.

Com o seu manto venha me aquecer

Um novo amanha em breve vai chegar

Sua presença comigo eu quero sentir

Quando um novo dia surgir

 

Senhor se acaso amanha eu chorar

Não deixe que eu pare de lutar

Me de forças para que eu derrube

A minha frente as muralha

Senhor me livre do inimigo

Senhor esteja sempre comigo.

Como teve com os três homens na fornalha

 

Senhor não deixe que eu me sinta sozinho

Amar

Amar
 

Amar, é fazer das vidas uma só, 
é ver o sol a brilhar num dia de chuva 
ver as estrelas a brilhar e pensar que brilham porque estamos juntos 
Amar é ser feliz ao lado de quem ama
Amar não é ter, mas ter certeza. 
É aceitar que ninguém é perfeito para ninguém. 
É puder ser mesmo sem fingir. 
É tentar esquecer e não conseguir fugir
Se isto não é amor, o que mais pode ser?

 
PFernandes

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