A Moça do Malabares ou A Arte de Ser A Vida

Tinha uma moça jogando malabares coloridos,
Uma moça de bermuda e cabelos esverdeados.
Fazia sua performance no semáforo vermelho,
Grata às moedas e risos amarelos nos veículos,
Apesar do sol de meio-dia, intenso, alaranjado.

Nos intervalos, uma golada na garrafinha pet,
Um confere nas mochilas, um olhar pro nada,
Um mergulho casto pro interior dela mesma,
Um graças por ter conseguido pro marmitex,
Por estar fazendo arte e sem ser subserviente.

Alguns observam de seus estimados carros,

Poesia ao mouco

Viva como se fosse louco,
pense como se fosse sábio,
lute como se fosse hábil,
pereça como se fosse praxe.
 
Tendo em vista, o que já foi visto,
ditando, o que jaz escrito,
meramente, abaixe a cabeça,
a essência porém, não esqueça.
 
O intrometido, lhe dá bons conselhos,
conselhos de alguém já vivido,
inclina-te os seus ouvidos,
abaixe porém, a cabeça.
 
E os nomes à tempos lembrados
no tempo se eternizaram,
Pergunto-me:

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