Apenas você!
Autor: DiCello Poeta on Wednesday, 11 October 2017Dedilhar
Autor: DiCello Poeta on Wednesday, 11 October 2017Arrepios
Autor: DiCello Poeta on Wednesday, 11 October 2017Sensações
Autor: DiCello Poeta on Wednesday, 11 October 2017Despe-me desta tristeza
Autor: Maria Helena Co... on Wednesday, 11 October 2017Olhei para o infinito e revi o teu rosto
Senti a brisa gélida da noite por viver
Noite que teimava em não partir.
Nela revivi os sonhos perdidos de ti
E nela assomou ao luar do meu altar um raio de tristeza.
Esse raio em mim tocou e afuguentei a solidão de ti
Mas nas entranhas entrou a dor encontrada em ti
Apenas perdida no luar prateado do chão do meu ser.
Novamente a brisa em mim tombou
Para sacudir com penas sentidas
Aquela dor imunda e fugidia das loucas noites de solidão
Espera
Autor: Maria Helena Co... on Wednesday, 11 October 2017Olhei para trás e revi-te entre brumas de esperança
Não consegui dar um passo e parei,
Sentei-me num degrau da vida
Observei avidamente o voo das andorinhas que partiam
E nelas não revi o meu partir,
Esperei e uma leve brisa afagou o meu rosto
Beijou uma lágrima perdida entre o meu sonho e a realidade presente
No entanto ofusquei-a com desdém
E gritei silenciosamente pela alegria perdida
Pela longa e sinuosa estrada da vida,
Recordações
Autor: Maria Helena Co... on Wednesday, 11 October 2017Levantei-me suavemente,
Quase sem dar por mim iniciei a minha jornada
Com os pés assentes na terra e o olhar pregado no céu
Caminhei sentindo a brisa por entre os meus cabelos
E os raios de sol a beijarem a minha pele
Olhei de novo à minha volta
E vi a vida a florir
Ouvi o riso das crianças
As lamentações dos perdidos nas encruzilhadas
E até as saudações dos altivos,
Senti a nostalgia no rosto carcomido dos velhinhos
A fragrância perfumada das folhas de Outono
Apenas palavras soltas
Autor: Maria Helena Co... on Wednesday, 11 October 2017Palavras soltas
Ideias loucas, vãs e carregadas de memórias
Memórias de tempos já idos e jamais reencontrados
Olhando serenamente, sentindo-me cristalizar
No quadro ceifado pelas mãos da minha filha
Revejo o olhar cansado e amargo
Do tempo em mim nunca perdido.
Noite molhada,
Céu ensombrado de tempestade e revolto em águas mil
Noite apenas sentida e não vivida
Peço-te a benção, Terra Mãe
Neste Natal esquecido nas brumas da memória
E vivido eternamente pelo meu ser
A alma do meu personagem
Autor: Maria Helena Co... on Wednesday, 11 October 2017às vezes fingia
saía de mim e retornava ao fim do dia,
morria o poeta ...
e salpicavam em mim noites intermináveis
de sabores amargos e funestos,
outrora sentidos e emaranhados no meu ser
mas agora apenas vividos
por não saber afugentá-los,
vencendo apenas a angústia mortal da realidade presente,
cuspindo os anseios do meu coração
e erguendo a voz abafada do meu corpo,
fingia ...
procurando constantemente pela minha alma latente,
sangrando e inundando o sol de breu,