o cais sereno
Autor: António Tê Santos on Saturday, 16 September 2017os traumatismos que sofreei no desenlace das paixões que polvilharam os repenicados beijos; a sua tradução nos cânticos onde ora fluem em narrativas concludentes.
os traumatismos que sofreei no desenlace das paixões que polvilharam os repenicados beijos; a sua tradução nos cânticos onde ora fluem em narrativas concludentes.
Ouço o toque do clarim
É o galo que anuncia
Que vem chegando outro dia
Outra noite chega ao fim
Antes que o silêncio acabe
Volte o barulho ruim
Conto os segredos de mim
Que só o silêncio hoje sabe
Do universo somos centro
Sem passado e nem futuro
Ausente o sol, ainda escuro
Abro meus olhos pra dentro
E uma luz ainda mais clara
Que o astro rei nessa hora
Manda a escuridão embora
E em silêncio o tempo pára
No pensamento eu me vou
Estrelas mais antigas que o mundo dos homens ainda ardem antes de qualquer outra memória. Tempos ancestrais de loucura nos quais um ódio profano reinava avizinham-se uma vez mais, o desespero será enorme. O vazio tudo consumirá, nada restará. As cinzas do passado cobrirão este mundo uma vez mais, o sonho ancestral. Mórbido corpo celestial, portador do Caos Infinito, aquele que cria e destrói.
atravesso o umbral da literatura para poisar num oásis profícuo onde as minhas façanhas revoluteiam em circunspectas evoluções.