A Nova Jerusalém

Esta noite tive um sonho lindo

Pelas ruas de uma cidade eu caminhava

Era linda gloriosa e cheia de esplendor.

Notei que ela fora feita com muito amor

O sol e a lua e as estrelas ali não existiam mais

Uma forte luz a cidade iluminava

As ruas e as moradas eram de ouro e brilhava

E sobre os muros havia pedras preciosas

No meio um rio de agua cristalina corria

E vi também a arvore do fruto da vida

Eu caminhava e olhava ha minha frente

E a cidade parecia que não tinha fim

Tornaria o meu espírito

Se amanhã eu morresse,
tornaria o meu espírito,
no corpo de um outro alguém
tornaria o meu espírito.
 
Sem paz, 
num recomeço,
a missão já não cumprida,
agora, noutra vida,
tornaria o meu espírito.
 
Por ora,
há quanto tempo?
Para ainda nesta vida,
buscar um recomeço.
 
Por ora,
há quanto tempo?
pois, se amanhã eu morresse,

cristalina

Haverá coisa mais deslumbrante, leve que o salgado daquela imensa água cristalina?

 

Haverá outro momento mais esperado?

Coisa desafiante!

Mais intensa?

Deslumbrante!

Leve e tão fina!

Que fica na pele, penetrante!

O desejo fica assim desmarcado:

Salgado!

Daquela forma sem estado!

Imensa,

Água já não distante!

Cristalina

 

Haverá distante?

Esperado!

Penetrante:

Salgado,

Leve estado!

Forma intensa,

Fina:

Água imensa

Cristalina!

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