pássaros
Autor: Emanuel Mourão on Saturday, 26 August 2017Como seria se fóssemos pássaros, poisados, em bando, num cabo de alta-tensão?
Como que pintados?
Seria um grupo observando!
Se existisse a perfeição:
Fóssemos,
Pássaros imaginando,
Poisados!
Em fila, comunhão:
Bando se existissemos!
Num momento, parados,
Cabo, em flutuando,
De recta direção,
Alta-tensão!
Como poisados?
Pintados:
Pássaros parados!
Perfeição?
Cabo, direcção!
Em fila observando,
Num bando fóssemos:
Comunhão,
Flutuando!
A Universitária
Autor: Antonio Carlos Ramos on Saturday, 26 August 2017Quando entrei para a universidade
O meu sonho na verdade
Era sair dali com o diploma de Dr.
Um dia conheci uma moça linda
Que foi mudando minha vida
Ela foi o meu grande amor
O tempo foi passando
Eu e ela ali sonhando
Um castelo tão bonito, juntos construir.
Aonde seria nosso ninho, nosso lar.
Ao lado dela vivi momentos que não da para explicar
Ao lado dela um dia eu fui feliz
A universidade um dia ela abandonou
E nunca mais me procurou
O Polacoafropoeta.
Autor: Paulo de Jesus on Saturday, 26 August 2017O Polacoafropoeta
Sangue negro herdou da mãe
E o polaco de seu pai.
É esta a mistura que vai
Moldar o ser que impõe
Maestria ao que compõe.
Obra bela ele completa
Ao biografar poeta
Cruz e Souza o simbolista.
Leminski o ex- seminarista
É Polacoafropoeta.
Não sou Picasso, nem Miró
Autor: DiCello Poeta on Friday, 25 August 2017Encontrei Jesus No Caminho
Autor: Antonio Carlos Ramos on Friday, 25 August 2017Ainda jovem te encontrei pelo caminho
Não te segui e escolhi viver sozinho
Achava o seu amor uma escravidão
Um dia deixou o trono uma coroa e a gloria
Para descer onde eu me encontrava
E para sempre mudou a minha historia
Usou sandálias e as vestes de um plebeu
Deixou que o pó cobrisse os pés seus
Sobre uma pedra sua cabeça repousava
Um dia reencontrei humilhado e sozinho
Carregando uma cruz pelo caminho
Senti vergonha de cada ato meu
Ele bebeu o cálice que eu devia beber
Anjo
Autor: DiCello Poeta on Friday, 25 August 2017desaventura
Autor: Emanuel Mourão on Friday, 25 August 2017Porventura, saberemos definir, toda uma existência, numa escrita em forma de verso?
Porventura?
Saberemos descobrir?
Definir?
Toda a desaventura!
Uma histónia infinita:
Existência!
Numa certa cadência,
Escrita?
Em concreto e reverso?
Forma, assim, seja inscrita!
De sentido a essência:
Verso!
Porventura?
Definir?
Desaventura!
Descobrir,
Toda uma existência:
Infinita,
Escrita!
Inscrita,
Em cadência,
Forma essência,
rumores essenciais
Autor: António Tê Santos on Friday, 25 August 2017cubro o ócio de palavras que tergiversam pela temperança extinguindo os halos das angustiosas digressões; mas elas têm ornatos que imprimem na vivência façanhas embutidas em quimeras.
O Templo De Deus
Autor: Antonio Carlos Ramos on Thursday, 24 August 2017Vou reconstruir o templo
Para que Deus possa morar
Vou colocar portas e janelas
Na frente um jardim com flores belas
Para receber o Senhor
E a porta vai ficar sempre aberta
Para que Deus por ela possa entrar
Vou jogar fora tudo que não presta
Só vou guardar o bem que me resta
Algo de muito valor
È a esperança de reencontrar o Senhor
No templo farei limpeza todos os dias
Porque nessa sacristia
Vai morar o meu salvador
Terei cuidado em tudo que fizer
Porque a onde ele estiver