Meus amores tem rosto...
Autor: DiCello Poeta on Wednesday, 28 June 2017
...tem nome e alma
Amores sem rostos
não cabem nos meus esboços
...tem nome e alma
Amores sem rostos
não cabem nos meus esboços
Quando o amor perde o rosto
Um fiasco deixa de ser
E o combate esta por acontecer.
Só quem se curva ao amor
Sabe curar cada etapa da ferida.
Sabe se portar no dia da despedida
Só aquele que já amou
Sabe que lembranças não são torturas.
Que promessas sobrevivem de aventuras
Só aquele que ama
Pode aprender com as palavras
Impedir que o mundo lhe remova a alma.
Só quem encara o amor
Doa-lhe certo entendimento
... ecoam da minh'alma
libertando o meu ser das amarras
delirantes desejos, amores
as palavras soltam-se quando as equimoses são recolhidas e transudadas ou quando me sustento do monturo que cinge o meu olhar abrangente.
a água é uma existência: é transparente, límpida, nos envolve:abraça e sacia!
A força passa:
Água que também revolve!
É persistente!
Uma vida!
Existência,
É transparência:
Transparente!
Límpida,
Nos acalma o dia,
Envolve!
Abraça!
E assim resiliente:
Sacia!
A vida
É existência,
Água, transparência,
Límpida,
Nos envolve,
Abraça,
Revolve,
Dia,
Reesiliente:
Sacia.
AUTOBIOGRAFIA:
Sou Madalena Alves Cordeiro da Rocha, nasci aos 17 de setembro de 1956.
Idade: 60 anos.
Local do nascimento: Afonso Cláudio Estado do Espírito Santo.
País: Brasil.
Profissão: Costureira-Aposentada.
Sou a segunda filha, dos sete filhos de meu pai e minha mãe.
Meu pai: Moisés Alves Cordeiro
Analfabeto, agricultor. Repentista. Os versos vinham na hora e cantávamos juntos enquanto trabalhávamos nos becos de café, ou, em qualquer outra atividade na lavoura.
Vou cada vez mais fundo
desse meu mundo.
Meu coração não mais se aquece
pois já se esquece
de que pode sentir
sem mentir.
Se esquece que não existe apenas a dor
e que tudo isso não foi culpa do amor.
Me canso de cair
mas tenho que resistir
pois não irei desistir.
Pois quero poder
pela ultima vez ser
capaz de viver
minha vida
sem ser reprimida
as alegorias introduzem relatos conspícuos que se prolongam pelo umbral do sofrimento transportando os fardos assinalados pela razão.