Abra sem medo...
Autor: DiCello Poeta on Tuesday, 6 June 2017Abra portas e janelas, liberte-se dos medos
aqueles que aprisionam almas de todos os calibres
Abra portas e janelas, liberte-se dos medos
aqueles que aprisionam almas de todos os calibres
as cicatrizes geradas pelo medo numa sensitiva experiência com tradução nas manifestações do tédio; a carapaça que troquei num castelo erigido no centro duma miragem; a náusea sob os tratos que circundam um enigmático oscilar.
É, feito destino, para continuar e seguir assim, entretido, agarrado na pega?
É efeito,como que tornado?
Feito, mais que capacitado?
Destino?
Para conseguir andar,
Continuar?
E queira toda a paciência e entrega:
Seguir,
Assim, meio a sorrir,
Entretido?
Agarrado!
Na medida do meio amalucado,
Pega!
É capacitado?
Feito, tornado!
Destino?
Para continuar?
Entrega!
Seguir?
Sorrir?
Andar!
Assim entretido:
Agarrado!
Vamos tomar um café... um chá
uma taça de champagne...
será que somos teias delicadas ou telas de bordar onde nos enleamos divertidos?
Será uma vida cheia de enredos?
Que marcam como medos?
Somos assim existências demoradas!
Teias,
Delicadas,
Ou então bonecos comedidos?
Telas
De histórias belas:
Bordar!
Onde são cheias?
Nos momentos de avançar:
Enleamos!
Divertidos?
Será enredos?
Teias?
Delicadas!
Somos telas!
Bordar!
Comedidos!
Demoradas?
Onde avançar:
Enleamos,
Bonita... linda mesmo
essa tua boca com lábios carnudos
fico aqui imaginando-os
Ah, como eu posso negar...
mas também não tenho o direito
nem a convicção de afirmar
Não pretendo negar