cantar
Autor: Emanuel Mourão on Saturday, 13 May 2017por não ter voz para cantar
apoio quem o consegue,
fico-me pelo ato de rimar,
acha-se o modo e a a palavra persegue,
não sou de esperar,
nem tão pouco tenho quem mo delegue!
por não ter voz para cantar
apoio quem o consegue,
fico-me pelo ato de rimar,
acha-se o modo e a a palavra persegue,
não sou de esperar,
nem tão pouco tenho quem mo delegue!
a fé move imensidões
são ondas de gente,
que têm nas mãos os corações,
e sentem como todo o vidente,
cada pessoa é cheia de razões,
sal,mel em marés de um modo de ser ardente,
que alguém ouça todas estas orações!
oceano de vontade luzente.
Dança, dança comigo
dança até ao fim dos tempos
finge que me segues,
que vens comigo
prometo-te que nada mais serei
senão o que sempre fui...o teu amigo
Sei que sentes como eu te amo,
como eu te adoro...
não existe nenhuma outra razão
senão essa quando agarras a minha mão
Vem comigo,
vem, vamos começar de novo...
Fica próximo de mim,
Eu não sei se algum dia
saberei estar perto de nós
num abraço sem fim
Dança, dança comigo
pode ser que numa fracção de segundo
a proeza de me engastar onde os imperativos dos convénios não entram, nem as querelas restringidas a sintomas irascíveis que contestam os benignos veios da mocidade.
a transformação da rotina em preceitos que ascendem as saliências do dever afastando um luxuriante existir onde a algazarra foi um isco que arrebatou as matérias que desprezo à minha essência lacerada.