Consumação
Autor: DiCello Poeta on Friday, 5 May 2017Teu corpo...
memória erótica
delírio insano
Teu corpo...
memória erótica
delírio insano
O corpo... a alma, as essências
trago tudo, nas minhas memórias recorrentes
resgatando lembranças, delírios
não vou falar de beijos,
nem de anatomia,
hoje é dia da nossa língua,
a portuguesa,
o nosso maior bem cultural,
é por de lado os desejos,
bem como qualquer agonia,
grande ou exígua,
viva a delicadeza!
da herança de Portugal!
partilharei os meus símbolos
da minha forma, ao os escrever
nestas linhas,
através de umas quantas rimas,
os traços podem parecer tolos,
fique com o seu modo de ver!
não porei nada nas entrelinhas,
nestas minhas modestas obras-primas!
não é esforço
é assim como natural!
seguimos o nosso caminho
desta forma: reforço!
não é por mal,
é apenas o nosso jeitinho!
os rumores desgrenhados acumulam uma bagagem que fratura as vitrinas existenciais gerando ideias arrancadas às sequelas costumeiras (as palavras cintilam quando arrepanham os contornos frígidos que elucidam).
se a vida não é perfeita,
para quê ambicionar a perfeição?
será assim a felicidade?
há dias em que a estrada se estreita,
outros há em que salta todo um coração
onde pára a simplicidade?
talvez de noite, quando o corpo se deita,
mas aí a mente anda ao trambulhão,
como será na eternidade?
Sim, quem sabe até o limiar dos meus dias
Escrever, sim é um processo
um remédio para a letargia que me amordaçava
Escrevi, aprendendo mais sobre mim
passei a me amar com intensidade, a flor da pele
Quero cometer loucuras,