língua

não vou falar de beijos,
nem de anatomia,
hoje é dia da nossa língua,
a portuguesa,
o nosso maior bem cultural,
é por de lado os desejos,
bem como qualquer agonia,
grande ou exígua,
viva a delicadeza!
da herança de Portugal!

perfeição

se a vida não é perfeita,

para quê ambicionar a perfeição?

será assim a felicidade?

há dias em que a estrada se estreita,

outros há em que salta todo um coração

onde pára a simplicidade?

talvez de noite, quando o corpo se deita,

mas aí a mente anda ao trambulhão,

como será na eternidade?

desculpem-me se os maçar!

confesso!

acho que já nasci assim:

um pouco tonto,

cheio do meu processo!

parecendo não ter fim,

mesmo quando finalizo com um ponto.

desculpem-me se os maçar

talvez o faça com um certo gosto

nada parecia me atrapalhar,

quando andava de sorriso cheio no rosto,

mas o tempo acabou por me apanhar,

e eu nunca mais pareço,

nunca mais  estou composto!

nunca mais surge o plim!

quando é que todo este drama vai acabar?

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