Ele & Ela
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 11 May 2017Ele rabiscava, riscava
e as letras fluíam... palavras nasciam
delirantes desejos fluíam
Ele rabiscava, riscava
e as letras fluíam... palavras nasciam
delirantes desejos fluíam
Ai que vontade
tenho sim, de sentir você
vem dar gostoso
nobilito os meus desconcertos ao prolongar os carreiros imaginados: é a sabedoria que eu busco numa lixeira colossal; é um raciocínio pungido que eu transformo no envoltório do meu viver.
O laço se soltou
Soltaran-se as amarras
Sem o canto das cigarras
O verão se foi e, o inverno voltou
****
A lua não tem luz
Triste sem claridade
Mostra-se sem vaidade
Reflexiva me conduz
****
Por caminhos estranhos
Um beijo cálido,mas frio
Caminho passo sombrio
Bebendo em cálice de estanho
****
Beberagem de fel
Bobagem que foi dita
Amor que ainda acredita
Doce beijo,favos de mel
MOMENTOS A noite que se aproxima Com um lindo pôr do sol Prende o olhar e fascina Em algo junto ao farol. Pela praia caminhámos Felizes e de alma cheia Em carinhos redobrámos O sangue que corre na veia. Aquele sonho de mulher De semblante sorridente É minha escolha se quiser Mostrar sua alma ardente. Conheço seu pensar Até certa concepção Da alma quero abordar Quão grande é seu coração. Naquela praia sozinha Apenas comigo a beijar Até passando avezinha Que nem demos por voar. Num abraço bem apertado Me confidenciou ao ouvido Eu era o sem bem amado Porque assim o tinha querido.
Livros de poemas que já publiquei.
Conteúdos de convite ao amor puro, incondicional, justiça social, natureza e, por vezes, crítica social, por vezes humorizada.
A PAZ DE DEUS!
JOSÉ SAIU DO POÇO!
DANIEL SAIU DA COVA!
JONAS SAIU DO VENTRE DO PEIXE!
LÁZARO SAIU DA SEPULTURA!
JESUS RESSUSCITOU,
VENCEU A MORTE.
ENTENDEU?
NENHUM ESCOLHIDO,
QUE ENTROU NA PROVA,
MORREU DENTRO DELA.
ENTÃO, LEVANTA AGORA!
EM NOME DE JESUS!
E MARCHE!
PORQUE O MESMO
SENHOR QUE FOI,
COM ESSES SERVOS...
É CONTIGO!
Madalena Cordeiro
Senhora minha sombra coberta de escuridão
Voz uniforme, gerada num vazio tão conservador de vários tormentos passados
Os ossos que se partiram agora encontram-se reduzidos a pó, o sangue derramado seco na terra
O corpo há muito queimado pelo sol de uma senhora outrora coberta de escuridão
Espinhos cravados na pele há muito morta
Uma criatura que habita na sombra, bestializada em puro instinto arranca a sua pele convertendo-se num monstro desumanizado