Moisés e Maria

 

MOISÉS E MARIA

Numa noite, do dia 10 de outubro de 1950, em uma cidade pequena Vila Sobreiro Município de Afonso Cláudio Espírito Santo.

Um casal se uniam pelo matrimônio. Um casamento daqueles arranjados pelos familiares, os pais principalmente. 

Uma semana antes do casamento, o noivo se deitou com uma prostituta, naquele tempo não existia preservativos, ele foi afetado por uma doença sexualmente transmissível.

No dia do casamento o noivo perdeu a aliança, não houve trocas de alianças, pois só a noiva colocou a aliança no dedo do noivo.

UM TRAJETO PENETRANTE

são páginas cruéis as que celebram a lucidez entrando pelos aquedutos da impostura.

 

a liberdade numa gaiola urbana é um chamariz que escarnece ou incendeia.

 

a ilibação de trovas que acendem o espírito com palavras calejadas.

 

o que sobeja da solidão tem aspetos que se adulteram no patim estrídulo dos usos.

 

a magia de quem mora do outro lado do espelho desobedecendo à sinalização.

Helena e o boi Bravo

HELENA E O BOI BRAVO

Era uma vez, uma menina chamada Helena, muito esperta.

Ela saía pelas manhãs a colher flores, frutos e se encantava ao ver as joaninhas.

Helena, era estudiosa e sempre a melhor da sala de aula. Ela brincava com todos os coleguinhas, quando alguém brigava, sempre Helena dava um jeito de acalmar a turma.

Os professores convidaram-na para ser líder de sala.

DECLÍNIO

DECLÍNIO

(Parei! Lentamente levantou a cabeça e murmurou; ela morreu, deixa-me estar, que esta vida não é tua…..)

O tempo consumiu o filtro da inocência,
Num cenário de coloridas amarguras,
Roído na turbulência da precoce idade.

A vida desarrumou a sua existência.
Ironiza, diz-se modelo de fotos e pinturas.
Triste e ingente vive da mendicidade.

(Olhei para a tralha! Atabalhoadamente justificou; foi o vício que arrastou a minha casa para a rua…..)

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