Tomar, um paraíso templário
Autor: DiCello Poeta on Tuesday, 24 January 2017Francisco e Castelo Templário
( 04/01/2017 )
Francisco e Castelo Templário
( 04/01/2017 )
Disseram-me que o tempo não pára.
Então eu quis confirmar:
Viajo em mim, agora
E descobro que a verdade d'outrora
Definhou
Até se apagar!
Desconfiada
abracei esse tempo
que parece se esgueirar
foge-me entre os dedos
por mais que o queira apanhar.
É como o jogo da apanhada
com a criançada a correr.
Ele foge e nós perdemos
até à hora de morrer...
Sai da estação um trem calmo e sem pressa...
Mexe pra lá e pra cá. ..
Nele eu viajo
Vou de um lado ao outro
Nele eu viajo
Vou de um lado ao outro
Eu sou a sombra de um passado desconhecido
Eu sou o fantasma de carne e osso
Eu sou a esperança que nunca chega
Minha imagem não sou eu
E esse eu que não vejo
Que paralelo a mim consegue me cruzar
Diz coisas sobre mim que me apavoram
Tento mantê-lo longe
Sem perdê-lo de vista
Pois um dia desses
Esse eu não eu
Com os meus filhos tenho a sensação que não sou capaz de ser humilde. Valorizo o trabalho e a responsabilidade, o respeito e a tolerância... Mas, gosto quando eles ultrapassam barreiras, quando eles me surpreendem fazendo coisas que eu pensava que não estavam ao seu alcance.