NOITE

Noite, 
minha resposta certa à quase todas as perguntas.
Quando fui mais feliz?      
Quando te encontrei?
Quando te amei?                
 
...decepcionei-me?
...perdi-me?
...reencontrei-me?
Noite!

SENTADO À BEIRA DA ESTRADA

Num escuro e frio canto,
Onde o lamento cedeu lugar ao planto;
Não mais desejo seu amor,
Quimeras cobrissem meu corpo com um manto.
Na trêmula fadiga de minh’alma conturbada,
Apenas minha ânsia do depois;
Em minha memória quase apagada,
Lembranças mórbidas de nós dois.
Ah! Como eu queria aqui novamente vê-la passar;
Talvez pra aumentar o meu martírio,

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