o lugar das alucinações
Autor: António Tê Santos on Friday, 30 December 2016a minha poesia jaz no cimo duma serrania escarpada traduzindo a vitoriosa assunção de desejos abrangidos por equívocas redações.
a minha poesia jaz no cimo duma serrania escarpada traduzindo a vitoriosa assunção de desejos abrangidos por equívocas redações.
Para alguns poesia é ciência,
Para outros é arte.
Para muitos é morte.
Para poucos é vida.
Para mim é Inês.
O meu maior desejo,
Um não ter sido sim.
Apenas num beijo,
Recuperar o que perdi.
Quantas noites em branco,
Tantas que já nem sei.
Onde o tempo foi mostrando,
O quanto te amei.
Queremos o que não podemos ter ao mesmo tempo que menosprezamos o que temos.
Caímos assim, para mais tarde caír novamente.
É tão fácil passar uma vida a sonhar, tão fácil nunca dormir.
Institivamente acreditamos que o momento é crítico.
O agora oferece infinitas possibilidades dentro do negativo e positivo desta vida.
Sem arrependimentos, porém reféns na inevitibilidade da consequência.
Continuamos a sonhar, continuamos a falhar.
Na persistência encontra-se a virtude deitada na cama da teimosia.
há lágrimas que transpõem a ponte da serenidade para esculpirem tratados que relevam das historietas tradicionais ao repelirem o prazer em abrasar a assistência com divagações imaturas ou cruéis.