Soneto do eu lírico trovador ( Am, G, Dm, G.)

Soneto do eu lírico trovador  ( Am, G, Dm, G.)

Pensei em gritar, rogar seu nome me faz sorrir
Não quero amar, pois receio ser infeliz
Pensei em tentar, pra arriscar não me iludir
Não quero acordar, pois sonhar me faz feliz.

Pensei em dizer, frases toscas pra mentir
Não quero atear, fogo amargo pra engolir
Pensei em te ver, seu sorriso me faz cumprir
Não quero esquecer,  seu olhar me faz sentir.

Pensei chorar. Pra que?
Eu quis dizer. Pra que?
Pensei em sofrer. Pra que?

Lírico do Eterno Violino

Lírico do Eterno Violino

Caminhei ate o lago, próximo a choupana
Meus olhos viram o arco que se movimentava a
Mão do poeta com seu violino, distante e com
O olhar fixo a pauta, lágrimas corriam em seu rosto

Diante do poeta, uma longa ponte de madeira envelhecida
Ondas no ritmo uníssono, faz lembrar apenas um rosto
Que o inspira a compor, um sorriso que já não vê
Não pode sentir, por que este rosto não existi

Memorias dentro de um Baú

Memorias dentro de um Baú

Som que toca o seu coração
Anseio criar essa canção
Recitar a balada de um sorriso é
Atuar num mundo de ilusão buscando
Harmonia do seu intenso sentimento

Tentei soar minha voz
Abafei uma nota por você
Mas não quis me ouvir
Arpa da emoção
Rasga ao meio um coração
Arrependido e perdido

Plebe

Plebe

Rupestres são palavras do Plebe emotivo,

Poetastro ingnorado pelo narcisismo, apenas pixote,

Carrega consigo ideologias baratas e explícitas,

Doravante com grande valor subjetivo.

 

Diante de palavras ludibriadoras,

E o encanto do sorriso de uma fidalga,

Moço rude pensa que pode cortejar,

Mal sabe ele! Coração alheio é principado.

 

Penúria abarca a rotina do Plebe,

Assolação faz parte da sua ocupação,

E ainda assim, quer ensejo com a sinhá.

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