RESILIÊNCIA
Autor: Jonas Carvalho on Friday, 8 September 2023
ergo uma estrutura imune às agressões quando adestro a minha razão; quando revogo o meu desassossego; quando desprezo o meu sofrimento; quando instalo a minha existência no pedestal da alegria.
a liberdade tem floreados gentis que se desdobram nos palcos da fantasia; que derrubam os tabus ancestrais que enovelam as multidões; que transferem para a razão os seus enlaces imperecíveis.
O copo de balão
Aperta-me o coração
Não sei o que sentir.
Não sei o que dizer.
Não sei onde ir.
Não sei o que ser.
O copo de balão
Aperta-me o coração
Quero chorar e não consigo
Quero estar contigo
Ao mesmo tempo
Que te quero distante.
O copo de balão
Aperta-me o coração
Evito os teus retratos no meu ecrã
Que levam a sanidade
E fazem crescer a saudade
De quando a vida era sã.
O copo de balão
sacudo a textura que me rodeia quando desprezo as atoardas maldosas; quando respiro a minha intrínseca evolução; quando pastoreio as minhas quimeras; quando introduzo as minhas reflexões no útero da poesia.
A sonda hindu “chandrayaan-3” acaba de encontrar oxigênio na lua. É uma nova descoberta, pois, quanto à água, já se sabia que havia...
Quando for possível, mudar-me-ei para lá, onde plantarei flores variadas e árvores frutíferas, e cultivarei hortas orgânicas também, em sua superfície.
Mas que não se vulgarize essa lua romântica, que ainda é a fantasiosa musa de todos os poetas e apaixonados.
Nos teus devaneios encontra aquele momento...
Para, escuta, espera, ainda que,
insaciavelmente!...
Tudo muda de repente...
e galardoada será, a esperança!
eu converto em poesia os eventos dramáticos para atualizar os enigmas projetados pelas minhas reflexões; para reprimir os meus anseios vaticínios duráveis; para conceber uma resistência sem fim.