Dor SOS

Agora posso ver a tua dor,

Adeus, estavamos tao perto,

Eu acho que vou desistir, deus te ajude

Eles dizem mentiras, como fossem verdades,

E eles suspeitam que és tu,

Eu vou partir, eu sinto,

Eu estou nu, estou de joelhos,

Eu estou a tremer eu estou a bobinar

Meu deus eu continuo a sangrar,

Eu vejo o mundo a morrer através dos meus olhos vermelhos,

Eu choro e vira noite,

Eu morro e vira dia,

Agora o que resta é dizer adeus,

Os que dizem isso é quem te ama,

Ve o que o mundo se tornou,

O Teu Prego

Obrigado pelo teu prego,

Sinto-me o teu pregador,

Afinal como dizes nao passo de um pecador,

Talvez eu sou Anjo e Demonio,

Para muitos nao sou nada, para outros sou um fenómeno,

A maneira que dizes as coisas até parece que sou culpado,

Mas eu tenho por acaso olhos de pedrado?

Sou eu que só sei andar com drogados?

Preferis-te deixar a vida, para te agarrares a bebados,

Como podes ser tao mulher?

Tu nao passas de uma pessoa cruel,

que tem mania que é rebelde,

A idade da rebeldia ja passou,

" Memórias entranhadas..."

   O maldito sonho está a interferir. Consigo vê-lo nas ocasionais mudanças bruscas de posição na cama ( como se tentasse arrancar-me as memórias num devaneio do passado ) e no meu coração agitado. O sol, já martela as pedras da calçada, olho por cima do ombro, por uns instantes, enquanto o Céu me atinge como uma cacofonia ( nome dado para a junção de vários sons discordantes e desafinados ) na melodias relutante do canto da primeira ave...

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