Josué
Autor: Ely Paiva1 on Tuesday, 4 October 2016Josué
Abro os olhos
Onde estou?
Josué
Abro os olhos
Onde estou?
Voz
Se ele diz vá!
Então vá
De nada vai adiantar ficar
Pois nada vai mudar.
Apenas palavras frias
Não conseguirá mudar
O que não quer ser mudado.
Diz querer sorrir
Respirar
Gritar vibrar
Então vá.
Se ele disser fica!
Então fica.
De nada vai adiantar partir
Se ali é teus desejos
Teus anseios e teu amor.
Mas entre o sim e o não
Apenas ouça a voz do coração
Rebelião no céu
São tantos Deuses
Mas quantos? são “Deus”.
Um contra tempo
Um desentendimento
Rebelião.
Mas o poder é divino.
Mas teve luta
Revolta
Opinião.
Destruição
Sangue
Fogo e dor.
E fazer de uma opinião
A sua opção
Sentindo o ardo
Da perseguição
Cair no buraco fervente
Com dor de trincar os dentes
Mas conhecer um lugar diferente
Com ar puro
E suave.
UM OLHAR
Um olhar
Um simples olhar
as palavras confluem na disparidade da viuvez transportando consigo os seus incidentes: os sortilégios expandem-se em façanhas ao repercutirem catadupas de recados hiperbólicos que retorcem o viver emparedado.
Pois, você ao meu lado
É o encontro de nossas almas
O fogo da paixão ardente
O fevor do olhar apaixonante
Declarações profundas.
Ah, o amor que a ti tenho
Não tenho medo
Pois, me arrisco
Você já é meu vício.
Com você faço planos
Com você ao meu lado
É você quem eu amo
Te quero ao meu lado
Por você me declamo
Meu amor me declaro.